Nas últimas semanas, a Amazon tem vindo a estar sobre fogo por parte de várias manifestações dos seus funcionários, que pretendem melhores condições de trabalho do que o fornecido atualmente pela empresa.
Mas parece que as autoridades dos EUA estão também atentas a estas alegações, sendo que a Administração de Segurança Ocupacional e Saúde do Departamento do Trabalho dos EUA irá averiguar como os funcionários são tratados dentro das instalações da empresa, para se verificar se existem realmente motivos para problemas.
Ao longo dos anos, a Amazon tem sido alvo de críticas sobre as alegações de sobrecarga de horários, insegurança e assédio moral dos seus funcionários. Apesar de a empresa nunca ter sido acusada formalmente de nenhuma destas práticas, os funcionários foram alegando em diferentes greves e manifestações – que têm vindo a ser cada vez mais recorrentes.
A iniciativa para as autoridades analisarem esta situação começou por ser reportado pelo senador Bernie Sanders, face à greve prevista pelos funcionários para a Prime Day. Num tweet, o senador afirma que não é demais pedir a uma das empresas mais ricas do mundo para que trate os seus funcionários com o respeito que estes merecem.
Algumas das condições de trabalho descritas pelos funcionários encontra-se em ambientes extremamente quentes e uma pressão constante para manter a produtividade, com casos onde funcionários foram até negados para pausas de ida ao WC como forma de manter a produtividade.
Em resposta, a Amazon afirma que qualquer armazém da empresa encontra-se aberto para uma possível visita do senador, tanto que a empresa já teria convidado também o mesmo – sem ter obtido uma resposta de volta. A Amazon afirma ainda que segue todas as leis estabelecidas no mercado do trabalho, fornecendo ainda todos os protocolos de segurança, treinos e outras regalias. Por fim, a empresa sublinha ainda ter investido mais de 55 milhões de dólares em melhorias para as suas instalações apenas durante o último ano.
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