A Google encontra-se a preparar mudanças na forma como as extensões do Chrome são mantidas na Chrome Web Store, e o objetivo passa por fornecer mais segurança e privacidade aos utilizadores.
Não existem dúvidas que extensões maliciosas do Chrome são algo que existe pela Internet, e normalmente são partilhadas a partir da Chrome Web Store oficialmente. No entanto, a Google pretende agora combater estas práticas com regras mais rígidas para os programadores, no que a empresa apelida de "Projeto Strobe”.
Uma das primeiras medidas encontra-se na forma como as extensões acedem aos dados dos utilizadores. Anteriormente, os programadores eram aconselhados a acederem apenas aos dados estritamente necessários para o funcionamento da extensão – sem nenhuma obrigação de seguir esta regra. No entanto, a partir de agora, as extensões podem aceder apenas aos dados que realmente necessitam, sendo esta medida algo obrigatório.
Ou seja, uma extensão não pode aceder a mais dados dos utilizadores do que aqueles que realmente necessite para funcionar normalmente – o mesmo se aplica nas permissões de acesso a funcionalidades do navegador.
Outra medida implementada encontra-se destinada a extensões que comuniquem diretamente com os dados dos utilizadores ou tenham acesso aos mesmos – como é o caso de VPNs – as quais devem agora colocar uma politica de privacidade de forma visível com toda a informação relativamente aos dados recolhidos e de que forma são utilizados pela extensão.
Estas novas medidas irão começar a ser implementadas a partir do dia 15 de outubro, sendo que os programadores possuem até este dia para modificarem as suas criações. As extensões que estejam a violar as novas regras podem ser excluídas da loja da Google ou bloqueadas para novas atualizações.
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