Espera-se que a Microsoft venha a revelar a versão final do novo Edge baseado em Chromium no próximo dia 15 de Janeiro, apesar de muitas das novidades desta versão serem já conhecidas - em parte porque o mesmo tem vindo a ser lançado em várias versões beta públicas.
No entanto, existe um grande potencial para o Edge vir a tornar-se um navegador de eleição para muitos, sobretudo porque se encontra pré-instalado diretamente nos sistemas Windows. Tal como aconteceu com o Internet Explorer no passado, este foi um dos navegadores mais utilizados por ser também o padrão nas instalações do Windows – onde muitos consumidores optam por utilizar o mesmo invés das alternativas existentes.
Mesmo quando o Chrome foi oficialmente lançado – e certamente mudou o impacto no mercado dos navegadores a nível mundial – o Internet Explorer ainda se manteve como o “padrão” em muitos sistemas e utilizadores, e para desespero de muitos programadores e analistas, derivado de todos os problemas de compatibilidade do mesmo.
O Edge veio trazer um pouco de animo para a Microsoft, tendo sido a primeira aposta em reformular a ideia antiquada do IE no mercado. Mas mesmo depois de chegar como padrão no Windows 10, continua a ser um navegador sem rival para o Chrome ou até mesmo o Firefox.
No entanto, com a chegada do novo Edge baseado em Chromium isso pode mudar. A utilização do novo motor de renderização, bem como o desempenho praticamente idêntico ao Chrome e o suporte a muitas das tecnologias do mesmo, podem fazer com que o Edge volte a ganhar um novo fôlego no mercado.
Atualmente os dados apontam que o uso do Edge ainda é relativamente pequeno, mas existe uma forte tendência para que venha a crescer no futuro. Basta que a Microsoft continue a investir no desenvolvimento do mesmo e em novas funcionalidades, algo que certamente está nos seus planos.
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