A Google encontra-se a enfrentar uma nova acusação de recolha abusiva de dados, desta vez associada com a informação pessoal de menores na plataforma com menos de 13 anos de idade.
Como parte da plataforma do “Google for Education”, a empresa oferece gratuitamente a algumas entidades escolares e estudantes o Google Chromebook e acesso ao Gsuite for Education. Esta oferta aplica-se a várias escolas espalhadas a nível mundial, e no caso de os alunos terem menos de 13 anos, os pais devem consentir o uso da informação dentro do serviço.
No entanto, a empresa encontra-se agora a ser acusada por um advogado no Novo México da recolha abusiva desta informação, e em como encontra-se a utilizar o Google Education para recolher os dados dos menores e utilizar dentro da sua plataforma para os mais variados fins.
Em casos normais, a Google não permite que menores de 13 anos possam ter as suas contas dentro do serviço – o que seria uma violação da COPPA no pais. No entanto, com o uso do Google Education, a empresa consegue “dar a volta” a esta situação e ainda assim recolher a informação dos menores para utilizar dentro da plataforma – neste caso, e tendo em conta a origem da queixa, sobre crianças localizadas no Novo México.
O advogado Hector Balderas afirma ainda que a Google pode manter vários registos dos menores e o do uso e atividades dentro da sua plataforma, tal como se fossem associados a uma conta da Google tradicional. Registos de pesquisas, as suas localizações, os sites que visitam e várias outras informações continuam a ser recolhidas pela empresa.
Em comunicado, a Google afirma que as acusações não possuem fundamento, visto que a recolha dos dados pessoais é feita com autorização dos encarregados de educação e as escolas ainda possuem acesso a toda a informação que é recolhida. Além disso, a empresa não utiliza a informação recolhida para personalizar a publicidade para estes utilizadores – o que vai de encontro aos termos de privacidade públicos da Google.
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