Malware ainda continua a fazer parte da internet em larga escala, mas nos últimos meses tem vindo a verificar-se uma mudança na forma de malware que afeta os sistemas.
Durante a primeira metade de 2020 verificou-se a uma queda de 24% nas infeções realizadas por malware diretamente, mas em contrapartida verificou-se um aumento considerável nos ataques direcionados a dispositivos da Internet das Coisas e de ransomware.
De acordo com os dados da empresa SonicWall, este género de ataques aumentou cerca de 109% durante a primeira metade do ano. A tendência de queda nos ataques de malware tem vindo a manter-se consistente desde Novembro do ano passado, mas em contrapartida os restantes ataques foram aumentando.
O ransomware é um dos métodos de ataques que mais preocupa os analistas de segurança, sobretudo porque possui o potencial de causar graves danos a individuais e empresas, além de se ter vindo a verificar um aumento considerável neste género de ataques direcionados contra grandes instituições e entidades a nível mundial – com o potencial também de comprometer informação pessoal dos utilizadores.
O mesmo afeta também os dispositivos da Internet das Coisas, que incluem dispositivos que podem comprometer a privacidade e segurança dos utilizadores em geral.
Em parte, uma das maiores preocupações ainda se encontra no facto de muitas empresas não terem integrado soluções de segurança eficazes nos seus ambientes, que podem comprometer informação sensível. O mesmo se aplica a muitos utilizadores domésticos, que apesar de todos os alertas, ainda existem casos de atividades maliciosas que conseguem levar a enganos com potencial para prejudicar gravemente os mesmos.
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