Faz pouco mais de um ano que a Microsoft deixou oficialmente de suportar o Windows 7, depois de um longo reinado no mercado. No entanto, mesmo assim, o sistema ainda possui nos dias de hoje milhões de instalações ativas e usadas diariamente – colocando em risco os utilizadores desses sistemas e limitando o acesso a algumas novas funcionalidades.
De acordo com os dados mais recentes da entidade NetMarketShare, o Windows 10 possui uma quota no mercado de quase 74%, o que representa um aumento dos 63% obtidos em igual período do ano passado. No entanto, é no Windows 7 que os valores ainda tendem a ser algo elevados para um sistema em fim de vida.
Segundo a mesma fonte, o Windows 7 ainda se encontra em cerca de 21.7% dos sistemas testados, o que será uma queda dos 31.2% registados no ano anterior. No entanto, apesar da tendência de queda, é importante referir que este valor ainda corresponde a milhares de dispositivos pela Internet que estão a usar um sistema desatualizado, sem suporte e potencialmente aberto a ataques.
O Windows 10 tem vindo a crescer em popularidade, mas ainda existe um grande conjunto de utilizadores que optam por não realizar a migração para o novo sistema, mesmo que este seja mais seguro e, no mínimo, tenha o suporte da Microsoft.
Existem também utilizadores que optam por não atualizar por acreditarem que tal não é necessário, visto o sistema ainda funcionar corretamente. Este até pode estar a funcionar corretamente, mas trata-se de um Windows que não vai mais receber atualizações de segurança – e eventualmente a maioria dos programadores vai deixar de produzir as suas apps para o mesmo, pelo que o upgrade será algo inevitável no final.
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