A pandemia tem elevado também o número de ataques de ransomware, sobretudo os focados em instituições de saúde. E de acordo com um recente relatório, uma grande parte dos dados roubados nos setores de saúde são derivados de ransomware.
Uma prática que tem vindo a ficar mais comum nos últimos tempos encontra-se no uso de ransomware sobre entidades de saúde, onde os conteúdos das mesmas são roubados antes de serem encriptados. Desta forma, as instituições de saúde são forçadas a pagar não apenas para recuperarem o acesso aos seus dados, mas também para evitar que os mesmos fiquem publicados para todos online.
De acordo com um recente estudo da empresa Tenable, mais de 35% do roubo de informações no setor da saúde partem de ataques ransomware, onde os sistemas das entidades foram de alguma forma afetados, e os conteúdos roubados antes de serem encriptados. Apesar de algumas instituições ainda pagarem para voltarem a ter acesso aos dados, nada garante que os mesmos vão também ser eliminados pela parte dos criminosos.
Na maioria dos casos, os ataques de ransomware em centros hospitalares ocorrem devido à exploração de falhas no software usado pelo mesmo, sobretudo em redes VPN internas que possuem falhas aproveitadas para o fim.
Como sempre, os especialistas de segurança recomendam que os centros de saúde e hospitais tenham as suas redes atualizadas e seguras, além de serem criados mecanismos para prevenir e remediar possíveis ataques que possam ser sofridos.
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