Vários internautas e anunciantes chineses queixaram-se de falhas no serviço do Gmail. A Google relaciona estas falhas com ataques ordenados pelo governo chinês.
A Google rejeita qualquer responsabilidade técnica nas falhas que têm impedido os internautas chineses de marcar mensagens como "não lidas" ou enviar e-mails a partir do Gmail.
"Não foi detetado qualquer problema do nosso lado. Fizemos uma vistoria extensiva. Isto é um bloqueio governamental, cuidadosamente desenhado para parecer que o problema estava no Gmail", referiu uma porta-voz da Google sem se identificar.
Esta última comunicação vem no seguimento a outra publicada no blogue da Google no dia 11 de Março: nessa mensagem, a líder dos motores de busca denuncia "alguns ataques a alvos muito específicos aparentemente motivados por razões políticas. Acreditamos que alguns ativistas tenham sido os alvos preferenciais".
De acordo com o The Guardian, os alegados ataques do governo chinês exploram uma vulnerabilidade do browser Internet Explorer. Tanto a Google como a Microsoft admitem que estão a tentar resolver a vulnerabilidade no Internet Explorer que originou as intrusões nas contas do Gmail.
Alguns analistas relacionam o caso agora registado com a denominada "Revolução de Jasmim", que teria por inspiração as revoltas do Egito e da Tunísia. Para evitar que o movimento ganhasse dimensão na Net - e eventualmente nas ruas das cidades chinesas - o governo de Pequim poderá ter tomado a iniciativa de bloquear ou monitorizar as comunicações eletrónicas de alguns cidadãos.
Não é primeira vez que a Google acusa o governo chinês de ataques eletrónicos. Em Janeiro de 2010, o motor de busca diz ter sido alvo de um ataque muito sofisticado que terá afetado ainda 20 companhias de vários setores.
A Google rejeita qualquer responsabilidade técnica nas falhas que têm impedido os internautas chineses de marcar mensagens como "não lidas" ou enviar e-mails a partir do Gmail.
"Não foi detetado qualquer problema do nosso lado. Fizemos uma vistoria extensiva. Isto é um bloqueio governamental, cuidadosamente desenhado para parecer que o problema estava no Gmail", referiu uma porta-voz da Google sem se identificar.
Esta última comunicação vem no seguimento a outra publicada no blogue da Google no dia 11 de Março: nessa mensagem, a líder dos motores de busca denuncia "alguns ataques a alvos muito específicos aparentemente motivados por razões políticas. Acreditamos que alguns ativistas tenham sido os alvos preferenciais".
De acordo com o The Guardian, os alegados ataques do governo chinês exploram uma vulnerabilidade do browser Internet Explorer. Tanto a Google como a Microsoft admitem que estão a tentar resolver a vulnerabilidade no Internet Explorer que originou as intrusões nas contas do Gmail.
Alguns analistas relacionam o caso agora registado com a denominada "Revolução de Jasmim", que teria por inspiração as revoltas do Egito e da Tunísia. Para evitar que o movimento ganhasse dimensão na Net - e eventualmente nas ruas das cidades chinesas - o governo de Pequim poderá ter tomado a iniciativa de bloquear ou monitorizar as comunicações eletrónicas de alguns cidadãos.
Não é primeira vez que a Google acusa o governo chinês de ataques eletrónicos. Em Janeiro de 2010, o motor de busca diz ter sido alvo de um ataque muito sofisticado que terá afetado ainda 20 companhias de vários setores.
Fonte: Exame Informática
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