Se tem estado atento às últimas notícias sobre o Windows 11, possivelmente deve ter reparado sobre um termo em particular que vai passar a ser necessário para o Windows 11: TPM 2.0.
Esta tecnologia vai necessitar de se encontrar ativa em todos os sistemas que se pretenda usar com o Windows 11, e deverá fornecer consideráveis melhorias a nível de segurança para o sistema.
Desde que esse requisito foi indicado pela Microsoft, surgiram também algumas questões junto dos utilizadores, sobretudo se a tecnologia realmente se encontra disponível nos seus processadores ou não.
A realidade é que o TPM, se tiver um sistema que tenha sido desenvolvido pelo menos desde 2015, é muito provável que tenha total suporte ao TPM 2.0. A grande maioria dos processadores lançados no mercado desde 2015 possuem o TPM 2.0 integrado nos mesmos – só que muitas vezes desativado por padrão.
Na realidade, a Microsoft exige que os fabricantes que pretendam que os seus equipamentos sejam certificados para o Windows tenham o TPM 2.0 desde meados de 2015. Portanto, a maioria dos fabricantes que tenham lançado um sistema nos últimos anos deverá ter feito tal tarefa com um processador que tenha o suporte nativo à tecnologia - tanto do lado da Intel como da AMD.
O problema encontra-se em muitos casos que a funcionalidade está desativada por padrão, e necessita de ser ativada na BIOS. Isto acontece sobretudo em sistemas que tenham sido desenvolvidos de raiz pelos utilizadores – e montados com peças separadas.
Como base, deverá ter em conta que se tem um processador lançado desde 2015, existe uma forte possibilidade de conseguir vir a instalar o Windows 11 no mesmo sem qualquer mudança – ou a fazer será apenas ativar a tecnologia.
Agora, se possui um sistema mais antigo do que 2015, então poderá ser onde os problemas começam a surgir. Nestes casos, a única opção será analisar se realmente possui ou não suporte, e caso não possua, quais as alternativas. Algumas motherboards possuem uma secção dedicada que permite a instalação de chips TPM 2.0, que podem ser adquiridos em separado e custam apenas alguns euros. No entanto, nem todos os sistemas possuem esta entrada, como tal será um caso de se analisar sistema a sistema.
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