A OnePlus pode ter atualmente alguns dos dispositivos mais rápidos no mercado, capazes de atingir um desempenho consideravelmente superior ao de bastantes alternativas no mercado. Mas recentemente a empresa viu-se em uma nova controvérsia, tendo sido apanhada a adulterar o desempenho das aplicações limitando a capacidade de processamento que as mesmas podem usar.
O caso começou a ser reportado durante esta semana, e tem vindo a levar a bastantes críticas contra a marca. Basicamente, a OnePlus encontra-se a limitar a capacidade que pode ser usada do processador para determinadas aplicações – sobretudo as mais conhecidas da Play Store – fazendo com que as mesmas nunca possam atingir os valores máximos de processamento que o hardware é capaz de atingir.
O problema encontra-se até sobre o modelo mais avançado da empresa, o OnePlus 9 Pro, e parece estar diretamente relacionado com o OxygenOS e a forma como este lida com as aplicações. Até mesmo as próprias aplicações da OnePlus estariam a ser limitadas de alguma forma – no que se acredita ser uma medida para melhorar a autonomia do dispositivo, mas ao mesmo tempo limita sem alerta as apps de usar a capacidade total do equipamento.
Isto não seria problema se fosse para controlar o uso da bateria, mas a situação agrava-se porque o mesmo limite não se aplica em todas as apps da mesma forma. Plataformas como a app do Geekbench e vários jogos podem realmente tirar total proveito do desempenho do dispositivo – o que alguns podem ver como uma forma de garantir que o dispositivo apresenta um desempenho acima da média nestas apps.
Devido a esta controvérsia, a aplicação Geekbench decidiu remover da sua base de dados os testes associados com o OnePlus 9 e 9 Pro, pelo menos até que o fabricante deixe mais detalhes sobre o que realmente se encontra a passar.
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