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Oneplus 9

 

Depois da OnePlus ter sido apanhada a limitar o desempenho das aplicações nos seus dispositivos, a empresa também foi rápida a apresentar a justificação para realizar tal tarefa – e a culpa é agora dada ao poder de desempenho que os novos chips da Qualcomm parecem ter.

 

A partir dos seus fóruns, a OnePlus veio publicamente deixar mais detalhes sobre a limitação de desempenho em determinadas apps dentro dos seus dispositivos, apontando os dedos para o facto que o processador que se encontra no OnePlus 9 e 9 Pro é considerado “demasiado bom” para a grande maioria das aplicações – e como tal não existe a necessidade de ter a sua capacidade total de processamento a ser desperdiçada.

 

Para quem não tenha acompanhado este problema, a OnePlus foi recentemente “apanhada” a limitar o desempenho máximo que determinadas apps podem fazer do processador, onde uma lista pré-criada de aplicações nunca conseguem atingir o máximo do desempenho que o processador do OnePlus 9 e 9 Pro são capazes de atingir.

Um dos exemplos encontra-se no Google Chrome, que pode ter o desempenho afetado por esta limitação da empresa – e a lista de apps estende-se a praticamente todas as apps mais conhecidas da Play Store e bastante usadas no mercado.

 

Pouco depois do caso ter sido conhecido, a empresa revelou que a limitação estaria a ser aplicada como uma forma de limitar o uso do processador e reduzir o consumo desnecessário de bateria. E agora a empresa veio deixar mais detalhes sobre o caso.

Segundo a OnePlus, o motivo para que a limitação seja aplicada encontra-se exatamente no poder de processamento do chip presente nestes dispositivos, que para a empresa é considerado “demasiado bom” para a grande maioria das apps. Tendo isso em conta, a empresa decidiu aplicar uma limitação na capacidade de processamento em determinadas apps, visto que estas nunca iriam tirar total proveito do processamento disponível no processador – e consequentemente, fazer as mesmas funcionar na velocidade máxima apenas iria ter um desgaste maior para a bateria.

 

No papel, a ideia parece fazer sentido, mas nem todos estão convencidos pela forma como a empresa aplicou a medida. Em primeiro lugar encontra-se o facto que a limitação não foi referida por parte da OnePlus até que o caso começou a surgir publicamente nos últimos dias. E, além disso, existe ainda quem considere que as apps devem usar a totalidade do processador, na ideia que quanto mais rápido o processamento de uma tarefa é feito, mais rapidamente o processador volta ao seu estado de consumo reduzido de energia – ao contrário do que acontece quando se limita a velocidade, tornando as tarefas mais lentas em geral e mais demoradas.

 

Mas parece que nem mesmo com estas medidas a empresa consegue ter um dispositivo com capacidade de bateria excelente, já que os testes feitos ao equipamento demonstram que a autonomia continua a ficar algo longe de outros dispositivos com hardware similar, e em parte um dos grandes problemas para tal encontra-se exatamente no software que se encontra mal otimizado para a bateria – mas com melhorias focadas no desempenho.

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