Nos últimos meses temos vindo a ver as acções por parte da ACAPOR de entregar 1000 IP's de presumiveis piratas da Internet, residentes em Portugal.
Muito se discutem acerca da legalidade destes factos.
Por isso mesmo, o TugaTech decidiu investigar um pouco e recebemos, de uma fonte anónima da parte da ACAPOR, os métodos que serão possíveis de estar a ser utilizados.
1º Método - Torrents
Quando se descarrega um torrent na Internet, a maioria dos programas que gere as ligações envia o seu IP para o servidor. E esses IP´s estão visíveis publicamente.
A titulo de exemplo, o programa utorrent coloca o IP de todos os utilizadores que estejam a fazer o download de um ficheiro, bem como o upload.
Segundo a nossa fonte, a equipa da ACAPOR faz diversas pesquisas em diferentes sites de torrents online, onde procura depois por um torrent que infrinja os direitos de autor.
O processo seguinte consiste em verificar, dentro dessas ligações, quais os IP´s nacionais e regista-los.
2º Método - Sites de partilha de conteúdos
O segundo método, referido pela nossa fonte, garante que a equipa da ACAPOR utiliza os sites nacionais de partilha de conteúdos ilegais para procurar utilizadores, regista-los e efectuar um pouco de pesquisa sobre os mesmos.
Ou seja, a ACAPOR estaria a procurar em sites de partilhas de conteúdos ilegais, com utilizadores Portugueses, onde efectua depois uma pesquisa sobre diversos detalhes, como o nome de utilizador, email, e outras informações que estão visíveis publicamente.
A nossa fonte refere também que este método é o menos utilizado, devido sobretudo a pouca probabilidade de sucesso e ao tempo consumido pela pesquisa.
Apesar da nossa fonte ser bastante fiável, não podemos dar detalhes acerca de mais métodos ou se estes são todos os procedimentos efectuados.
A confirmar estes métodos, resta saber até que ponto serão legais e possíveis de ser utilizados numa condenação judicial pelo Sistema Português.
Para finalizar, advertimos que o TugaTech é apenas uma comunidade online e que contamos com rigor jornalístico nas nossas noticias e artigos, por isso mesmo, e para evitar possíveis problemas com as entidades envolvidas, não pudemos ser acusados, de qualquer modo, por divulgarmos esta informação publicamente.
A fonte utilizada para este artigo permanece anónima sob o ponto de vista jornalístico.