Normalmente o malware tenta instalar-se no máximo de sistemas possíveis, sem ter grande cuidado sobre como vai infetar o sistema – desde que infete no final. E uma prática que tem vindo a acontecer bastante nos últimos tempos passa pela instalação de mineradores em sistemas infetados.
Muito malware encontra-se a tirar proveito do processamento dos sistemas dos utilizadores para, em segundo plano, minerar criptomoedas sem conhecimento dos mesmos. A maioria do malware focado nesta prática possui uma ideia simples: instalar o minerador no sistema e começar a correr o mesmo.
No entanto, investigadores da empresa Uptycs revelaram recentemente ter descoberto uma nova espécie de malware, que além de infetar os sistemas para mineração, também tenta ao máximo otimizar os mesmos para obter o máximo de rendimento para os criminosos.
O malware, uma vez instalado, procede com alterações a nível das configurações do sistema – mais concretamente do processador – para tentar tirar o máximo de desempenho possível do sistema. Este género de malware é o primeiro a realizar mudanças nesse sentido.
Como seria de esperar, o objetivo desta alteração é permitir que o malware possa tirar o máximo de rendimento em tarefas de mineração sem o conhecimento do utilizador, e não propriamente “aumentar” o desempenho do sistema para os utilizadores.
De momento o malware parece encontrar-se a focar em servidores baseados em Linux, mas pode facilmente ser adaptado para qualquer sistema no futuro.
Nenhum comentário
Seja o primeiro!