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Apple logo da empresa numa loja

 

De acordo com uma investigação realizada pela entidade Tech Transparency Project (TTP), a Apple encontra-se a ser acusada de ter permitido menores de acederem a apps que poderiam conter material obsceno para a idade, apesar de terem requerido aos menores a data de nascimento para validação.

 

O grupo realizou um teste usando a App Store como base, tendo criado um perfil da Apple com data de nascimento a Fevereiro de 2007. Em seguida, foram testadas várias aplicações disponíveis na App Store.

Apesar de a conta ter sido criada com a data de nascimento que colocaria em 14 anos o utilizador, esta conta manteve acesso a apps que estavam claramente marcadas na App Store como sendo destinadas a maiores de 17 anos. No final, era apenas apresentado um pequeno aviso a confirmar se se o utilizador tinha 17 anos ou não – e pressionar “OK” era o suficiente para continuar a instalação da app.

 

Aplicações como “Eros: Hook Up & Adult Chat” e “KinkD: Kink, BDSM Dating Life” estariam entre as que, apesar de marcadas como sendo para maiores de 17 anos, estavam totalmente acessíveis pela conta criada – supostamente – por alguém com 14 anos.

 

Além disso, o grupo verificou ainda que o sistema de “Sign in with Apple”, que se encontra disponível em algumas plataformas para adultos, pode também ser usado por menores para aceder a conteúdo possivelmente para adultos. O sistema, apesar de validar a idade dos utilizadores, permite que os sites continuem a registar a conta mesmo que a pessoa em questão seja um menor de idade.

 

Estas descobertas vão contra a ideia que a Apple tem vindo a fazer passar ao longo dos anos, em como a App Store se torna um local seguro e apropriado para menores. Como o teste comprovou, bastam apenas alguns avisos simples de contornar para que menores instalem apps destinadas a adultos.

 

A Apple ainda não terá comentado este estudo, no entanto, em resposta ao portal The Guardian, um porta-voz da empresa revela que os utilizadores devem configurar corretamente os controlos parentais dos menores para que estes funcionem como esperado.




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