A pirataria na Internet continua a ser um tema complicado de controlar. Se existe quem pretenda combater a prática, do outro lado existe quem se esforça por a manter viva de uma forma ou de outra.
Muitas vezes, para evitar problemas, serviços de VPN são usados para ocultar as atividades ilegais de pirataria por parte dos utilizadores – e também por grupos que se focam em distribuir conteúdos ilegalmente.
A pensar nisso, um grupo de estúdios de filmes encontra-se agora a apostar numa nova forma de tentar responsabilizar quem realiza a prática, tornando as plataformas de VPN responsáveis pelos conteúdos que os utilizadores fazem das suas redes.
De acordo com o portal TorrentFreak, vários estúdios nos EUA estão a lançar um novo processo nos tribunais focado contra empresas fornecedoras de serviços de VPN. O caso pretende que empresas como a Surfshark, VPN Unlimited, Zenmate e ExpressVPN seja responsabilizadas pelos conteúdos descarregados ilegalmente pelos seus utilizadores ou usando a rede das entidades para distribuir esse conteúdo.
Além disso, o caso refere ainda que as empresas devem também ser responsabilizadas por permitirem que os utilizadores possam aceder a conteúdos geograficamente bloqueados – por exemplo, para acesso a conteúdos regionais do Netflix. Em muitos casos, este género de prática é algo que as próprias empresas de VPN estimulam, com materiais promocionais para esse fim.
Obviamente, o foco no entanto é relativamente à pirataria, e sobretudo contra os utilizadores que usam VPNs para distribuir conteúdos ilegais na Internet. Isto é algo que alguns sites de partilha de conteúdos ilegais também promovem de forma direta.
Como exemplo dado encontra-se o site “YTS”, que dentro da sua publicidade aconselha os utilizadores a usarem o ExpressVPN para ocultarem as suas atividades.
Obviamente, caso este caso avance, e realmente as empresas tenham de ser penalizadas pelas atividades, poderemos começar a verificar casos onde as empresas vão ser forçadas a indicar dados dos clientes para as autoridades, ou a bloquear a capacidade dos utilizadores usarem as suas infraestruturas para este género de práticas ilegais.
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