O governo do Reino Unido pretende que plataformas como o Facebook e a Google sejam penalizados pela patilha de conteúdos danosos nos seus websites sobre os utilizadores destes serviços.
Conforme tinha vindo a ser planeado, o governo do Reino Unido pretende aplicar uma nova lei que força as entidades de uma determinada plataforma a serem responsáveis pelo conteúdo violento partilhado pelos seus utilizadores. Na prática, isto quer dizer que qualquer plataforma social – como o Facebook e Twitter – e onde a maioria dos conteúdos são partilhados pelos utilizadores, seriam as empresas responsáveis pelos mesmos a terem também a responsabilidade de evitar a partilha dos conteúdos.
Caso isso não seja realizado, essas mesmas empresas podem vir a ser responsabilizadas pela partilha dos conteúdos. As ações que poderão ser tomadas ainda se encontram sobre análise, mas podem passar pelo bloqueio do website na Internet do pais, multas ou penalizações para os principais responsáveis pela plataforma social.
Tanto a Google como o Facebook já negaram, no passado, responsabilidade sobre os conteúdos partilhados nos seus websites por parte dos utilizadores, no entanto, a responsabilização das entidades pelos conteúdos partilhados dos utilizadores em meios sociais tem vindo a ser um debate cada vez mais em conta nos últimos meses – e que pode estar cada vez mais próximo de ser implementado.
Entretanto, a Google encontra-se também a ser chamada pelas autoridades devido à partilha de teorias da conspiração no Youtube, algo que tem vindo a ser outra tendência da plataforma nos últimos meses. Twitter junta-se na lista com a partilha de vários conteúdos tóxicos por parte dos seus utilizadores.
Estes novos planos do governo do Reino Unido fazem parte do “Online Harms White Paper”, um pacote de medidas conjunto pelo DCMS e com a aprovação da primeira ministra Theresa May. No início deste ano, o DCMS referiu-se aos executivos seniores do Facebook como um “gang digital”, relativamente à sua permissão na partilha de fake news por parte dos utilizadores da plataforma.
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