Meta. Este vai ser o novo nome que o Facebook vai dar para a sua empresa mãe.
Os utilizadores ainda devem continuar a aceder ao “Facebook”, mas a empresa que agora gere todos os serviços será conhecida como “Meta” - um pouco como a “Alphabet” é a empresa mãe da Google.
Na revelação do novo nome, Mark Zuckerberg deixou claro que o foco da empresa iria ser o metaverso. Se o futuro será ou não nesta área não é algo que se possa prever, mas o que podemos prever é que o novo nome da empresa vai acabar com algumas situações meio... complicadas.
“Meta” não é propriamente uma marca que tenha a mesma ideia em todos os idiomas. Por exemplo, aqui em Portugal e também em Espanha, “meta” corresponde a atingir os objetivos ou a chegar a algo. Por sua vez, em hebreu, o significado é completamente diferente, referindo-se a “morrer” uma mulher.
Já no Brasil, que corresponde ao quarto maior mercado dos serviços do META, esta palavra possui uma certa relevância em temas sexuais.
Ou seja, o novo nome da empresa vai passar por algumas situações complicadas dependendo da região ou da pessoa que o diga - mesmo que, para a plataforma, seja focado no metaverso.
Outra questão complicada será a nível das bolsas. Isto porque o Facebook vai deixar de fornecer as suas ações na bolsa como “FB”, e a partir de 1 de dezembro passam a ser “MVRS”.
Na bolsa, a empresa não pode usar “META” para as suas ações visto que este termo já se encontra a ser usado pela empresa Roundhill Ball Metaverse ETF, que se trata de um fundo focado para o metaverso.
No entanto (para juntar ainda mais na confusão) para quem adquira META, na verdade também está a adquirir uma parte da Meta. Isto porque o META ainda possui um investimento de 6% neste fundo, e portanto faz tecnicamente parte do mesmo.
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