A maioria das redes sociais usam a publicidade como forma de monetizarem as suas plataformas, o que surge com a necessidade de se recolher também dados dos utilizadores para apresentar conteúdos personalizados neste sentido. A Meta é uma das empresas que realiza esta prática.
No entanto, a plataforma pode agora estar a ponderar criar um plano de subscrição, focado para o Facebook e o Instagram, que iria permitir aos utilizadores terem acesso ao serviço sem qualquer publicidade... com um custo.
De acordo com o WSJ, a Meta encontra-se a avaliar a possibilidade de cobrar um valor mensal aos utilizadores, de forma a obterem acesso a uma plataforma livre de publicidade. Esta novidade encontra-se focada, sobretudo, para utilizadores na União Europeia, e surge como uma alternativa para quem não pretenda a recolha dos dados pessoais para fins de publicidade direcionada. Isto iria permitir também à empresa ter uma fonte de rendimento sobre as novas leis mais apertadas de privacidade que a Comissão Europeia encontra-se a estabelecer para as maiores plataformas sociais da Internet.
A Meta terá começado a avaliar esta possibilidade em Setembro, e a fonte indica que já se encontra em contacto com as principais autoridades reguladoras em vários países, de forma a implementar o mesmo. Basicamente, os utilizadores teriam assim a opção de continuar a aceder ao Facebook e Instagram gratuitamente, mas com publicidade direcionada, ou de pagar para remover a mesma.
Apesar de os detalhes ainda serem escassos, a fonte indica que o custo mensal desta subscrição poderia atingir os 10 euros mensais por conta do Facebook ou Instagram, com a possibilidade de adquirir para ambas as plataformas por 16 euros mensais. Existiria ainda a possibilidade de adicionar contas neste “plano”, por mais 6 euros mensais. Se a compra fosse realizada por dispositivos móveis, tendo em conta as taxas, o valor ficaria em cerca de 13 euros mensais para a conta do Facebook ou Instagram (cada uma).
De notar que, caso se confirme esta mudança, iria contra uma das ideias base de Mark Zuckerberg, que desde cedo referiu considerar que os utilizadores deveriam ter acesso gratuito à plataforma, embora suportado por publicidade. Esse acesso ainda iria encontrar-se disponível, mas com uma vertente paga que seria o foco da empresa dai em diante.
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