A maioria dos navegadores atuais contam com alguma forma de proteção base contra sites de malware e phishing. Estes sistemas estão em constante melhoria para garantir que os utilizadores estão protegidos contra uma base de ataques.
No entanto, nem todos os sistemas garantem o mesmo nível de proteção, e foi exatamente isso que um recente estudo da empresa Cyber Ratings decidiu comprovar. Colocando em análise o Chrome, Edge e Firefox, a empresa testou a capacidade de proteção dos navegadores contra ameaças básicas da internet, de forma a verificar qual o que garante uma melhor proteção durante o dia a dia.
Cada navegador conta com o seu próprio sistema de proteção. No caso do Chrome e do Firefox, estes usam ambos a base de dados do Google Safe Browsing API, que sem dúvida é uma boa base de proteção para sites maliciosos na web. No caso do Edge, este usa a solução proprietária da Microsoft, o Microsoft Defender SmartScreen.
O estudo analisou como cada navegador se comporta a nível de proteção contra malware e phishing na web, durante um período de 20 dias. E os resultados finais são claros, com o Edge a oferecer uma das melhores proteções entre todos.
No total, a nível de acesso a malware, o Edge foi capaz de bloquear 97.4% dos ataques, com 97.7% no caso de ataques zero-hour (sites relativamente recentes). Já o Google Chrome bloqueou 86.3% de todos os ataques e o Firefox 81.8%.
No que respeita a ataques contra sites de phishing, o Edge também oferece uma vantagem significativa, com uma proteção contra 92.3% de todos os sites testados, contra os 84.6% do Chrome e 83.2% do Firefox.
No final, isto demonstra que a Microsoft tem vindo a fazer grandes investimentos no desenvolvimento de tecnologias de proteção, e o Edge tem vindo a beneficiar das mesmas. A base de dados da empresa é uma das que é mais rapidamente atualizada com listas de sites conhecidos de phishing e malware.
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