Apesar de as criptomoedas terem trazido riqueza para alguns que investiram cedo nas mesmas, ao mesmo tempo também levaram a que aumentassem consideravelmente os esquemas online, tirando partido da promessa de ganhos rápidos.
De acordo com os dados mais recentes da Federal Trade Commission (FTC), o ano passado registou-se um aumento considerável nas perdas associadas a esquemas online com criptomoedas, com origem em plataformas de redes sociais como o Instagram, Twitter e Facebook.
Em parte, os criminosos tendem a tirar proveito da popularidade das criptomoedas no mercado, e também a um vasto desconhecimento que o público ainda possui das mesmas. Estes dois fatores, conjugados, podem ser a receita perfeita para os atacantes explorarem potenciais vitimas que tenham interesse neste mercado.
Estes esquemas focam-se sobretudo para jovens que possuem alguns conhecimentos técnicos para se movimentarem pelo mercado das criptomoedas, mas ao mesmo tempo não possuem total conhecimento de como o mercado funciona – as idades entre os 18 e 39 anos serão onde se registas as maiores perdas.
Na maioria dos casos, as vítimas acabam por cair nos esquemas devido às promessas feitas de retorno financeiro rápido, e em como um pequeno investimento pode consideravelmente aumentar num curto espaço de tempo.
Segundo os dados da FTC, durante o ano passado, mais de 95.000 pessoas nos EUA terão caído em esquemas de criptomoedas, num total de investimentos perdidos em torno dos 770 milhões de dólares. Este valor representa quase 25% de todos os esquemas de fraudes nos EUA sobre redes sociais.
De notar que praticamente todas as redes sociais atualmente possuem bloqueios a publicidade sobre criptomoedas, mas isso não impede que os utilizadores possam cair em páginas ou esquemas derivados que sejam propagados pela rede, seja por mensagens diretas ou publicações.
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