Depois de terem sido aplicadas várias restrições à Rússia derivado da guerra com a Ucrânia, o governo local encontra-se agora a tomar algumas medidas para “descartar” a possível importação de produtos ilegalmente.
Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia que várias empresas têm vindo a aplicar as suas próprias restrições para o pais, desde bloqueios de vendas à importação de produtos. Isto certamente que se encontra a afetar vários setores. No entanto, o governo pode agora estar a tomar algumas medidas para manter o fluxo de novos produtos a entrarem no mercado russo, mesmo que isso seja feito de forma ilegal.
De forma recente foi revelado que o pais estaria a considerar legalizar algumas formas de pirataria digital, com o objetivo de manter no mercado software e produtos variados neste formato. Mas de acordo com a Reuters, as medidas podem ainda aplicar-se a mais produtos físicos, incluindo componentes eletrónicos e veículos.
O Ministério da Indústria e importação da Rússia encontra-se a aplicar novas regras que podem vir a permitir a importação paralela de produtos, que basicamente consiste em enviar para o país produtos que, de outra forma, estariam bloqueados – mesmo que isso seja considerado ilegal.
A lista inclui mais de 50 produtos diferentes de 200 marcas mundiais, desde tablets, computadores, chips, consolas, TVs, carros e até mesmo os vários componentes necessários para manter os sistemas a funcionar. Marcas como a Asus, DJI, Gorenje, Honor, Oppo, Xiaomi, ZTE, Toshiba, entre outras são listadas como permitidas pelo governo, apesar destas terem as suas próprias restrições de envios para o pais.
Basicamente, com esta medida, as autoridades locais iriam “fechar os olhos” a importações ilegais dos mais variados produtos. No entanto, mesmo estes produtos parecem não escapar das leis que exigem que mais software russo seja instalado sobre os mesmos – e quem importa pode ter de seguir essa mesma regra.
Nenhum comentário
Seja o primeiro!