Recentemente, a Apple revelou que o seu programa de reparação iria ser alargado para incluir novos modelos do MacBook, permitindo assim que os utilizadores tenham a capacidade de realizar reparações – caso o pretendam – sem terem de recorrer diretamente ao suporte da Apple para tal.
No entanto, existem alguns pontos importantes a ter em conta sobre este programa. Apesar de a Apple ter expandido o suporte para integrar os mais recentes MacBook Air e o MacBook Pro com o chip M1, ao mesmo tempo a empresa também refere que este suporte apenas será prestado para reparações feitas ao hardware existente – e não para upgrades.
Segundo revela o portal 9to5Mac, a Apple apenas irá fornecer partes e componentes para reparação que sejam idênticas às que se encontrem no modelo a reparar. Ou seja, os utilizadores não poderão usar o programa para realizarem o upgrade aos seus sistemas, uma vez que a Apple apenas fornece os componentes que sejam idênticos aos que existem atualmente sobre os dispositivos.
Como exemplo, se o MacBook Pro apenas tiver uma configuração de 16GB de memória RAM, a Apple não permite que seja feito o upgrade para a versão de 32GB. No momento de participar no programa de reparação, os utilizadores necessitam de validar o número de série dos seus dispositivos, o que envia também esses detalhes para a Apple.
Existe sempre a possibilidade de se usar um número de série diferente – de um modelo com mais capacidade – mas ao mesmo tempo, isso não será recomendado. Como a Apple refere que o upgrade não é possível, alterar componentes por outros de maior capacidade pode causar os mais variados problemas de compatibilidade no final.
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