A China tem vindo a verificar vários protestos derivados das medidas cada vez mais severas e limitativas relacionadas com o COVID, onde o governo se encontra a aplicar regras restritivas para os cidadãos.
Durante os protestos, muitos encontram-se a usar os seus dispositivos móveis para distribuir imagens dos eventos e das intervenções das autoridades, muitas vezes em plataformas que se encontram banidas no pais – como o Twitter, Instagram, Facebook e outras apps sociais.
O Telegram também tem vindo a ser fortemente usado como meio de propagação de informações e para agendar protestos, tendo em conta a sua privacidade e encriptação que torna difícil o roubo de dados pelo governo local.
No entanto, de acordo com várias fontes, as autoridades estão agora a verificar os próprios smartphones dos cidadãos, para identificar os que tenham apps consideradas como "proibidas". Segundo as fontes, as autoridades estão a obrigar os cidadãos a desbloquearem os seus dispositivos para verificarem se existem apps consideradas como "banidas" no pais – o que inclui varias apps de mensagens, redes sociais e apps de VPN.
Ao mesmo tempo, sobre o Twitter tem vindo a verificar-se a um aumento considerável de mensagens de spam, que estão a ser propagadas sobre termos das cidades da China, alegadamente difundidas pelo governo para dificultar a tarefa de se encontrar informação sobre os protestos.
Os cidadãos que são encontrados com apps consideradas "ilegais" estão a ser notificados ou detidos pelas autoridades. Ao mesmo tempo, surgem cada vez mais informações sobre intervenções violentas por parte das autoridades, que o governo chinês se encontra a tentar censurar de várias plataformas sociais.
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