Durante o dia de ontem foi confirmada a nova versão do Linux 6.2, a qual chega com várias novidades para os utilizadores – e uma delas poderá ser benéfica para quem tenha sistemas com chips da Apple.
Linus Torvalds revelou a nova versão do kernel de Linux, indicando que a mesma pode não trazer grandes novidades em comparação com a 6.1. No entanto, as alterações podem ser bastante expressivas para quem tenha sistemas da Apple, tendo em conta que este kernel chega com suporte para os chips M1 da Apple.
Isto deverá permitir que a nova versão do kernel venha a ser compatível com os chips M1 Pro, M1 Max e M1 Ultra da Apple.
A ideia de suportar chips da Apple dentro do kernel de Linux veio de quase Novembro de 2021, quando Torvalds deixou publicamente a ideia de que pretenderia adquirir um MacBook da Apple com os novos chips M1. Na altura, a Apple tinha acabado de lançar o seu novo MacBook com um chip dedicado, e o grande destaque era as melhorias em nível de desempenho deste novo processador.
No entanto, os chips não eram totalmente compatíveis com o Linux, o que rapidamente deixou para trás a possibilidade de usar o sistema nos mesmos. Na altura, Torvalds tinha indicado que a Apple não parecia ter intenções de fornecer detalhes que permitissem ajudar a desenvolver o Linux para os seus chips, fornecendo informações para tal.
No entanto, os programadores do Asahi Linux têm vindo fazer bastantes progressos nos últimos tempos, adaptando o código do Linux para ser compatível com os chips da Apple, embora sem a ajudar da empresa.
Isto terá permitido que o código continuasse a ser adaptado para suportar as recentes versões dos chips M1, o que resulta agora no Linux 6.2.
No entanto, esta não será a única novidade no mesmo. A nova versão do Kernel também chega com suporte completo para gráficas Intel Arc Graphics, bem como suporte para as placas gráficas NVIDIA RTX da série 3000.
Espera-se que o Linux 6.2 venha a ser disponibilizado em breve como o kernel padrão de algumas das distribuições mais populares no mercado, como é o caso do Ubuntu 23.04 e Fedora 38.
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