Apesar de todo o sucesso do ChatGPT, a OpenAI não ganha propriamente muito dinheiro com o mesmo. Apesar de ter lançado recentemente o ChatGPT+ como uma forma de monetizar a ferramenta, os ganhos desta plataforma ainda são relativamente pequenos, sobretudo se tivermos em conta a capacidade de processamento necessária para tornar o ChatGPT possível.
Numa recente entrevista, o CEO da OpenAI, Sam Altman, veio revelar mais detalhes sobre como a empresa espera vir a monetizar os conteúdos da sua plataforma.
Em entrevista à Reuters, o executivo afirma que a empresa se encontra a trabalhar numa nova funcionalidade, focada sobretudo para grandes empresas, que pretende usar o modelo do GPT – que se encontra no ChatGPT – para ser treinado sobre condições e domínios específicos.
Por exemplo, para melhorar a fidelidade das repostas, o modelo poderia ser treinado para um conjunto de itens específicos de uma determinada empresa. Este sistema, obviamente, iria ser pago e focado para utilizadores empresariais.
Este afirma ainda que algumas empresas já se encontram a trabalhar com a OpenAI para usar as suas tecnologias. Um dos exemplos será a Coca-Cola, que pretenda usar o ChatGPT e DALL-E para futuros produtos da mesma, ou para campanhas de publicidade. Será nesta base de clientes que a OpenAI espera, no futuro, vir a obter a grande maioria das suas receitas.
Fora deste leque de clientes, a OpenAI espera continuar a melhorar o ChatGPT para o tornar mais personalizável e adaptado a cada utilizador, e isso pode vir a chegar como funcionalidades pagas ou dentro do ChatGPT+.
Ao mesmo tempo, Altman acredita que, no futuro, o ChatGPT pode vir a ser usado para o mais variado fim de utilizações, e até como um assistente virtual alternativo para várias áreas – por exemplo, para substituir um médico em verificações rápidas. No entanto, o mesmo deixa o alerta que os resultados da IA nem sempre se encontram corretos, portanto é necessário cautela sobre a forma como estes são usados.
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