A Google encontra-se a ser acusada de ter violado uma ordem do tribunal nos EUA, que requeria à empresa preservar as conversas de funcionários como parte do caso contra a Epic Games.
De acordo com a Bloomberg, o juiz responsável pelo caso terá indicado que a Google manteve uma postura que iria contar as ordens do tribunal, onde deveria manter algumas mensagens relevantes para o caso salvaguardadas, dando liberdade para os funcionários realizarem o que pretendessem com as mesmas.
O juiz afirma que 360 funcionários da empresa tiveram total liberdade para decidir se deveriam ou não salvaguardar as mensagens, apesar de o tribunal ter considerado que as mesmas seriam relevantes para o caso e não deveriam ser eliminadas.
Ao mesmo tempo, é ainda indicado que as salas de conversa internas da empresa, e usadas para as comunicações mais sensíveis de informações, possuem a configuração de auto eliminar todas as conversas ao fim de 24 horas por padrão, algo que a Google não terá adaptado para o caso, e manteve sobre o controlo dos funcionários que teriam acesso às salas.
De notar que, recentemente, a Epic Games terá demonstrado como a Google aplica medidas para que os históricos de mensagens entre funcionários, em casos de conteúdos sensíveis, não sejam mantidos nas conversas – exatamente para evitar que essa informação possa ser usada contra a empresa.
Em resposta a estas acusações, a Google afirma ter fornecido à Epic Games milhares de documentos para ajudar no caso, incluindo diversos associados com conversas internas da empresa, e que se encontra dedicada a continuar a fornecer os mesmos como parte de relevância para o caso.
O tribunal ainda se encontra a analisar as sanções que, eventualmente, poderá aplicar à Google por esta medida – embora já tenha indicado que a empresa terá de pagar os custos legais à Epic Games relativamente a esta investigação.
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