Um grupo de cientistas desenvolveu um novo implante que pode ter consideráveis melhorias para quem sofra de Diabetes do tipo 1, na forma como estes recebem insulina.
O implante encontra-se apelidado de SHEATH (Subcutaneous Host-Enabled Alginate THread), e é colocado no corpo num processo de duas etapas, que leva à implantação de "dispositivos de ilhéus", que são derivados das células que produzem insulina no nosso corpo naturalmente.
Os cientistas descobriram uma forma de inserir cateteres de nylon sob a pele, onde permanecem até seis semanas. Após a inserção, formam-se vasos sanguíneos à volta dos cateteres que suportam estruturalmente os dispositivos de ilhéus que são colocados no espaço quando o cateter é retirado.
Os dispositivos de ilhéus recém-implantados, com 10 centímetros de comprimento, segregam insulina através das células dos ilhéus que se formam à sua volta, ao mesmo tempo que recebem nutrientes e oxigénio dos vasos sanguíneos para se manterem “vivos”.
Este sistema e técnicas foram criadas por investigadores de Cornell e da Universidade de Alberta. O problema atual do SHEATH é a sua aplicação a longo prazo nos doentes, sendo que este apenas pode ser usado por um curto período de tempo antes de necessitar de ser substituído.
Os planos dos investigadores passam agora por criar técnicas para aumentar a durabilidade do mesmo. No entanto, acredita-se que este processo pode ser uma considerável ajuda para os pacientes com diabetes tipo 1, substituindo a necessidade de injeções diárias ou bombas de insulina.
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