Atualmente, o CEO do Telegram, Pavel Durov, encontra-se detido pelas autoridades em França sobre várias acusações. No entanto, os problemas para o mesmo podem não terminar por ai.
De acordo com as recentes informações, Durov encontra-se também na mira das investigações por parte das autoridades da Coreia do Sul. As autoridades sul-coreanas confirmaram que vão iniciar uma investigação preliminar ao Telegram, e concretamente ao seu cofundador, sobre as atividades realizadas dentro da aplicação de mensagens.
Em causa encontram-se vários casos onde o Telegram terá sido usado para a partilha de conteúdos deepfake, e adulterações variadas de nível sexual. Ao que parece, as autoridades da Coreia do Sul encontram-se atentas a vários grupos que são usados na região para a partilha destes conteúdos, e que surgem praticamente sem moderação dentro do Telegram.
De acordo com o comunicado das autoridades: “Tal como fez a França, a Agência de Polícia Metropolitana de Seul lançou uma investigação interna sobre a entidade empresarial do Telegram antes de a registar oficialmente. As acusações dizem respeito à cumplicidade com este crime [(deepfakes)]. O Telegram não fornece prontamente dados de investigação, tais como informações sobre contas, a nós ou a outros organismos de investigação estatais, incluindo os dos EUA”.
Além disso, a Coreia do Sul pode ainda contar com a ajuda das autoridades em França para a investigação, o que pode indicar que as entidades vão partilhar informações úteis entre si.
As recentes notícias sobre os crimes que Durov é acusado em França parecem ter levado muitas pessoas na Coreia do Sul a reportarem crimes, que possuem como origem o Telegram. As autoridades afirmam ter recebido 88 queixas de conteúdos deepfake partilhados na plataforma nos últimos meses, sendo que o valor pode ser consideravelmente superior.
No final, embora o Telegram seja uma plataforma focada em privacidade dos utilizadores, e em parte pela própria ideia de Durov, isso pode vir a trazer problemas para o seu cofundador.
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