A partir de 2025, os utilizadores que pretendam desbloquear o bootloader dos seus dispositivos Xiaomi com o sistema HyperOS passam a ter algumas regras novas.
O desbloqueio de bootloader é uma prática realizada, sobretudo, por quem pretenda modificar o sistema dos seus dispositivos. Como tal, é um processo que claramente viola a garantia da fabricante, além de colocar em risco a estabilidade e segurança dos dispositivos em questão.
A Xiaomi tem vindo a apertar as regras para quem pretenda desbloquear o bootloader dos seus dispositivos, e com a chegada do HyperOS, ainda mais medidas foram introduzidas para tal. Agora, a partir do começo de 2025, existem algumas alterações nas regras para quem pretenda realizar a tarefa.
Para começar, cada utilizador apenas pode realizar um pedido de desbloqueio do bootloader por dispositivo. Isto significa que a permissão para desbloquear o bootloader está limitada a apenas um dispositivo por cada aplicação (pedido) submetida.
Ao mesmo tempo, esse pedido ficará válido apenas para o equipamento em questão, e não será possível aplicar o desbloqueio noutros equipamentos – sejam iguais ou não.
Esta regra começará a ser aplicada a partir de 1 de janeiro de 2025. Além disso, o período de validade do pedido é limitado, ou seja, o utilizador terá de concluir o processo de desbloqueio dentro de um prazo determinado após a aprovação do pedido.
Esta medida pode limitar os envios de pedidos por parte dos utilizadores, tendo em conta que impede os mesmos de enviarem mais do que um pedido ao mesmo tempo ou de usarem as permissões para vários equipamentos.
O prazo limitado para realizar o desbloqueio também limita fortemente a capacidade de aplicar o mesmo, tendo em conta que os utilizadores necessitam de realizar a tarefa dentro de um prazo específico, ou precisam de enviar um novo pedido.
Dentro das regras encontra-se ainda a clarificação de que, para quem tenha dispositivos em MIUI, e pretenda atualizar para a HyperOS, necessita primeiro de bloquear o bootloader para a tarefa ser realizada. Depois disso, deve ser enviado um novo pedido de desbloqueio.
A ter em conta que estas novas regras aplicam-se, por agora, para dispositivos e utilizadores na China, mas é bastante provável que venha a abranger outras regiões no futuro.
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