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Os utilizadores do KDE Plasma poderão em breve ter uma experiência de primeiro arranque muito mais polida e profissional. Um projeto, denominado KDE Initial System Setup ou KISS, está a ganhar um novo fôlego e promete refinar os momentos cruciais após a instalação do sistema operativo, aproximando o mundo Linux da experiência oferecida por sistemas como o macOS ou o Windows.

 

Muitas distribuições de Linux confiam no Calamares, uma excelente ferramenta universal, para o processo de instalação base. No entanto, a experiência após o primeiro arranque nem sempre tem o brilho ou a simplicidade que os utilizadores encontram em outras plataformas. É precisamente esta lacuna que o projeto KISS pretende preencher.

 

O renascer de um projeto promissor

 

Apesar de o nome KISS não ser o favorito do seu responsável, o projeto em si é bastante ambicioso. A sua jornada começou no final de 2020 com bastante otimismo, mas acabou por ficar praticamente inativo entre meados de 2022 e o início deste ano, com o histórico de desenvolvimento no Git a mostrar maioritariamente sincronizações automáticas de traduções.

 

Felizmente, o projeto foi reanimado em março, graças ao trabalho fundamental do programador Carl Schwan. O ritmo acelerou ainda mais com a entrada de Kristen McWilliam em maio, que tem impulsionado o desenvolvimento de forma significativa. McWilliam partilhou recentemente os últimos avanços no repositório oficial do projeto, detalhando o quão longe a ferramenta já chegou.

 

 

Progressos notáveis em pouco tempo

 

Para um projeto que esteve adormecido, o primeiro grande marco foi simplesmente conseguir que compilasse e corresse sem problemas. A partir daí, as melhorias têm sido constantes e visíveis. A equipa focou-se em polir a interface de utilizador (UI) para que se integre perfeitamente no ambiente de trabalho moderno do Plasma.

 

Os principais avanços recentes incluem:

 

  • O programa já compila e é executável.

  • Foram aplicadas inúmeras correções, limpezas e polimentos à UI e à experiência de utilizador (UX).

  • A criação de utilizadores é agora funcional, substituindo o ecrã anterior que era meramente visual.

  • Implementados os módulos de seleção de idioma, tanto a nível de interface como de funcionalidade.

  • Adicionado o sistema de registos ECM (Extra CMake Modules).

  • Limpeza do output de depuração para facilitar futuras alterações.

  • Configuração de um sistema básico de Integração Contínua (CI).

  • Implementados os módulos para seleção do layout do teclado.

 

Segundo McWilliam, a implementação do módulo de teclado foi particularmente desafiadora, exigindo a refatoração de uma parte considerável do código das definições de sistema existentes no Plasma para o adaptar a este novo caso de uso.

 

Os desafios que ainda faltam superar

 

Com estes avanços, é possível que, no futuro, ao configurar uma nova distribuição com Plasma, o utilizador seja recebido por esta experiência de configuração inicial integrada. No entanto, ainda existem obstáculos a ultrapassar.

 

Um dos principais desafios é um clássico "problema do ovo e da galinha": como gerir tarefas que necessitam de permissões de sistema antes mesmo de o utilizador ter definido a sua palavra-passe. O plano atual envolve a utilização de um utilizador de sistema especial e uma regra polkit para contornar esta questão. Outro obstáculo é garantir que a ferramenta é executada automaticamente no primeiro arranque do sistema, uma tarefa que provavelmente ficará a cargo do systemd.




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