Os serviços de streaming da Disney, que incluem o Disney+, Hulu e ESPN, terão sofrido uma perda massiva de mais de 1,7 milhões de assinantes entre 17 e 23 de setembro. A informação foi avançada pela jornalista Marisa Kabas, fundadora do The Handbasket, que aponta para um aumento de 436% na taxa normal de cancelamentos.
A impressionante debandada de utilizadores parece estar diretamente ligada à controversa decisão da ABC, detida pela Disney, de suspender temporariamente o seu popular programa de 'late night', Jimmy Kimmel Live.
O "caso Kimmel" na origem da controvérsia
A suspensão do programa, ocorrida a 17 de setembro, surgiu na sequência de acusações por parte do Presidente Donald Trump e de membros da sua administração. Em causa estiveram comentários considerados inapropriados feitos pelo apresentador sobre o assassinato do influenciador de direita Charlie Kirk.
Apesar de a Disney ter anunciado o regresso do programa no dia 22 de setembro, para ser transmitido na noite seguinte, a reação do público parece ter sido implacável, com muitos espetadores a manifestarem o seu descontentamento através do cancelamento das suas subscrições.
Aumento de preços agrava a situação
Para agravar um cenário já de si complicado, a Disney decidiu também avançar com um aumento dos preços das suas subscrições na semana passada, uma medida que poderá prolongar a onda de cancelamentos.
Segundo a mesma fonte, a Disney terá apressado o regresso do programa de Jimmy Kimmel precisamente por ter planeado anunciar a subida dos preços na terça-feira passada, tentando mitigar o impacto negativo de ambas as situações. Resta agora saber como a gigante do entretenimento irá gerir esta crise e recuperar a confiança dos seus clientes.
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