
Chegou a altura de atualizar o seu sistema Linux. A série 6.16 do kernel atingiu oficialmente o seu fim de vida (EOL - End of Life), o que significa que não receberá mais atualizações de manutenção ou segurança. A recomendação é clara e imediata: é imperativo que os utilizadores migrem para a versão mais recente.
O reputado programador Greg Kroah-Hartman anunciou o lançamento daquela que é a última atualização desta série, a versão 6.16.12, marcando-a como EOL no site oficial kernel.org. "Todos os utilizadores da série do kernel 6.16 devem atualizar", afirmou Kroah-Hartman num anúncio por email, acrescentando que "este ramo chegou agora ao fim de vida. Por favor, avancem para o ramo 6.17.y".
O que marcou o kernel 6.16?
Lançado a 28 de julho de 2025, o kernel Linux 6.16 introduziu várias funcionalidades notáveis. Entre elas, destacam-se o suporte inicial para as Extensões de Domínio Confiável (Trusted Domain Extensions) e para as Extensões de Desempenho Avançado (APX) da Intel. Esta versão trouxe também suporte de offload USB para dispositivos de áudio e uma nova política de alocação de memória intercalada.
O futuro é o Linux 6.17: conheça as novidades
O sucessor, Linux 6.17, foi lançado no passado dia 28 de setembro de 2025, e já se encontra recheado de novas capacidades. Esta versão inclui suporte para a "Branch Record Buffer Extension" (BRBE) da ARM, para a interface de feedback de hardware (HFI) da AMD e para as arquiteturas Wildcat Lake e Bartlett Lake-S da Intel. Adicionalmente, oferece suporte inicial para os codecs HEVC (H.265) e VP9 no descodificador Iris da Qualcomm, suportado pelo driver Video 4 Linux (V4L2).
Este novo kernel já está disponível nos repositórios de várias distribuições populares, como openSUSE Tumbleweed e Arch Linux, sendo também o padrão em lançamentos recentes como o Ubuntu 25.10 e o futuro Fedora 43.
Alternativas para quem procura estabilidade a longo prazo
É importante notar que o kernel Linux 6.17 também é um ramo de curta duração, com suporte previsto apenas por alguns meses. Para utilizadores que necessitam de estabilidade a longo prazo, como em ambientes empresariais ou servidores, a recomendação é optar por uma das muitas versões LTS (Long-Term Support). Entre as opções destacam-se o Linux 6.12 LTS, que é o kernel padrão no Debian 13 "Trixie", bem como os kernels Linux 6.6 LTS e 6.1 LTS, que continuam a receber suporte alargado.











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