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fogão a gás

 

O programa E-Lar, que prometia ajudar os portugueses a trocarem os seus eletrodomésticos a gás por alternativas elétricas mais eficientes, está a gerar uma onda de descontentamento. Pouco depois do seu arranque e encerramento rápido por esgotar a verba, surgem agora queixas de beneficiários que se deparam com custos extra e uma oferta de produtos limitada nas lojas.

 

A promessa de uma casa mais eficiente

 

O programa E-Lar foi lançado com o objetivo de transformar as habitações em Portugal, tornando-as mais sustentáveis e eficientes do ponto de vista energético. A iniciativa previa um apoio financeiro direto que podia chegar aos 1100 euros para a substituição de equipamentos a gás, como esquentadores, caldeiras, fogões e placas, por alternativas elétricas modernas, nomeadamente bombas de calor, termoacumuladores, placas de indução e fornos elétricos de classe A ou superior. Para as famílias mais carenciadas, este valor podia ascender a 1683 euros.

 

Voo de pouca duração: 30 milhões esgotaram numa semana

 

Apesar de estar previsto durar até junho de 2026, o programa teve uma vida curta. A procura foi tão elevada que os 30 milhões de euros de orçamento esgotaram em apenas uma semana. A 6 de outubro, poucos dias após o arranque a 30 de setembro, o Ministério do Ambiente viu-se forçado a anunciar o encerramento das candidaturas, deixando muitos interessados de fora.

 

Custos surpresa e pouca escolha mancham o programa

 

Agora, os problemas parecem afetar quem conseguiu garantir o apoio. Segundo avança o Correio da Manhã, os beneficiários estão a ser confrontados com exigências e custos inesperados nas lojas. Entre os problemas relatados estão a apresentação de uma gama muito limitada de produtos pré-selecionados, mesmo quando existem outros equipamentos elegíveis na loja.

 

Além disso, os consumidores deparam-se com custos obrigatórios que não estavam previstos, como a cobrança pela entrega, instalação e até pela remoção dos eletrodomésticos antigos. Estes serviços não eram elegíveis para o apoio, mas a sua obrigatoriedade está a surpreender os beneficiários. Em alguns casos, estes custos extra podem chegar aos 450 euros, anulando uma parte significativa do valor do vale. A situação está a levar a que alguns consumidores ponderem mesmo desistir do apoio.

 

Em resposta ao jornal, a Agência para o Clima esclareceu que o regulamento do E-Lar "não prevê qualquer condicionamento por parte dos fornecedores na escolha dos equipamentos pelos beneficiários", indicando que as limitações impostas por algumas lojas não deveriam existir.




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