
O lançamento de Battlefield 6 revelou-se um sucesso estrondoso para a Electronic Arts (EA), que já classifica o título como o "Best Selling Shooter of 2025" (O 'Shooter' Mais Vendido de 2025). Com o multijogador a servir como o coração da experiência, a integridade das partidas tornou-se uma prioridade absoluta para a editora, que decidiu agora partilhar os primeiros resultados da sua nova tecnologia de proteção, o Javelin Anti-Cheat.
Javelin trava a batota e limpa os servidores
De acordo com os dados revelados pela equipa de desenvolvimento, a probabilidade de um jogador encontrar um batoteiro (cheater) numa partida desceu drasticamente. Durante a fase de beta aberta, essa probabilidade situava-se nos 6,9%, mas atualmente caiu para uns impressionantes 2%.
A empresa afirma que cerca de 98% de todas as partidas realizadas na semana seguinte ao lançamento decorreram de forma justa e livre de impactos causados por batoteiros, conforme anunciou a EA hoje. A equipa responsável pelo sistema anti-batota sublinha que a fase de testes foi crucial para afinar os sistemas de deteção e os processos de compatibilidade, o que contribuiu diretamente para a estabilidade que os jogadores experienciam agora.
Os números são volumosos: logo no fim de semana de estreia, o Javelin Anti-Cheat travou mais de 367.000 tentativas de batota. Atualmente, esse número já ascende aos 2,39 milhões de tentativas bloqueadas, demonstrando a escala da ofensiva contra o jogo limpo em Battlefield 6.
Secure Boot e o ataque aos vendedores de cheats
Um dos pontos que gerou alguma discussão inicial entre a comunidade e programadores foi a exigência do Secure Boot no Windows. No entanto, a EA garante que a medida está a dar frutos e que a fricção para os utilizadores legítimos é mínima, com apenas 1,5% dos jogadores a reportarem dificuldades atuais na ativação desta medida de segurança.
A equipa explica que o Secure Boot ajuda a tornar cada deteção um pouco mais difícil para os criadores de cheats. Embora admitam que qualquer barreira pode ser contornada, sublinham que essas tentativas de contorno geram "indicadores" que permitem à EA monitorizar os infratores antes de banir comunidades inteiras de uma só vez.
A estratégia parece estar a funcionar não apenas contra os jogadores individuais, mas também contra a fonte do problema. A EA está a rastrear um grande número de fornecedores de cheats e revela que a maioria não tem conseguido implementar os seus métodos habituais em Battlefield 6. Desde o lançamento, 183 fornecedores (cerca de 96,3% dos monitorizados) anunciaram falhas nas suas ferramentas, avisos de deteção ou retiraram completamente os seus produtos do mercado.
Olhando para o futuro, a equipa planeia exigir mais opções de segurança ao nível do sistema operativo e focar-se na deteção de hardware específico usado para ganhar vantagens injustas, tudo isto sem prejudicar os periféricos focados na acessibilidade.










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