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fish code

A popular "shell" de linha de comandos, conhecida pela sua facilidade de utilização e funcionalidades interativas, acaba de receber uma atualização importante. A versão 4.3 do fish está agora disponível tanto para utilizadores de macOS como de Linux, trazendo alterações significativas na forma como lida com configurações e temas visuais.

Variáveis globais e controlo de temas

Uma das alterações mais profundas nesta versão reside na gestão das variáveis de ambiente. Anteriormente tratadas como variáveis universais, definições como fish_color_*, fish_pager_color_* e fish_key_bindings passam agora a ser definidas globalmente. Esta mudança técnica visa simplificar a vida aos utilizadores que necessitam de gerir múltiplos ambientes, tornando a configuração mais direta e menos propensa a conflitos entre sessões.

A gestão de temas visuais também foi refinada para oferecer um comportamento mais previsível. O comando fish_config theme choose foi otimizado para limpar apenas as variáveis de cor definidas por alterações de tema anteriores, evitando que configurações personalizadas sejam acidentalmente descartadas ao experimentar novos visuais. Além disso, os ficheiros de tema ganharam suporte para secções [light] e [dark], facilitando a criação de designs que se adaptam automaticamente à preferência de sistema do utilizador.

Melhorias na usabilidade e correções no terminal

Para além das questões estéticas, a equipa de desenvolvimento focou-se em resolver pequenos incómodos do dia a dia. Para os utilizadores mais rápidos, que começam a escrever comandos imediatamente após abrir o terminal, a renderização do primeiro aviso de comando (prompt) foi corrigida, garantindo que o texto aparece corretamente sem falhas visuais.

A funcionalidade de autocompletar caminhos (path completion) também foi aprimorada, oferecendo agora uma maior precisão ao lidar com ficheiros que contenham caracteres especiais como = ou :. Outra adição relevante é a introdução do comando status language, que permite aos utilizadores visualizar e modificar as definições de idioma das mensagens diretamente, dispensando a necessidade de ajustar variáveis de ambiente complexas.

Por fim, a integração com processos externos foi robustecida. O diretório de trabalho é agora reportado em cada prompt através do protocolo OSC 7, o que assegura que o ambiente da shell se mantém preciso mesmo após a interação com processos filhos, como ligações SSH, conforme detalhado nas notas de lançamento no GitHub.




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