
A indústria dos smartphones é conhecida pelos seus ciclos de design e, ao que tudo indica, estamos prestes a ver o regresso de uma tendência que muitos pensavam ter ficado para trás: os ecrãs curvos. Depois de um período em que a ergonomia dos ecrãs planos dominou as preferências, especialmente em modelos de topo como a série Xiaomi 17, novos dados sugerem que o futuro poderá ser arredondado e totalmente livre de molduras.
Segundo as informações avançadas pelo XiaomiTime, tanto a Apple como diversos fabricantes chineses estão a trabalhar ativamente em novas tecnologias de ecrãs "quad-curved" (curvos nos quatro lados), que prometem eliminar definitivamente as margens dos equipamentos.
O fim das molduras e o regresso das curvas
A grande diferença desta nova vaga de ecrãs curvos reside na sua integração com outra tecnologia muito aguardada: as câmaras sob o ecrã. O objetivo é criar uma experiência de visualização onde a imagem parece "levitar" sobre a superfície do dispositivo, alcançando o tão desejado rácio de ecrã-corpo de 100%.
De acordo com o conhecido leaker Digital Chat Station, a Apple está a desenvolver uma solução que combina este design curvo nos quatro cantos com sensores frontais embutidos de forma invisível sob o painel. No entanto, a empresa da maçã não está sozinha nesta corrida. Várias marcas chinesas estão a preparar produtos "ultra-premium" que adotam curvas agressivas, desafiando a lógica recente de que os ecrãs planos vieram para ficar devido à sua facilidade de uso.
Xiaomi e o conceito de "ecrã cascata"
Para a Xiaomi, este território não é desconhecido. A marca já tinha explorado este conceito em 2021 com o protótipo codificado como "U4", que apresentava um design "waterfall" (cascata) com uma curvatura impressionante de 88 graus em todos os lados. A visão da empresa passava por eliminar completamente portas e botões físicos, substituindo-os por sensores de pressão.
Embora a fabricante tenha optado por painéis planos nos seus lançamentos mais recentes, como o Xiaomi 17 Ultra, a tecnologia para implementar estes designs complexos já existe nos laboratórios da marca. Esta mudança de direção na filosofia de design sugere que os problemas de usabilidade e toques acidentais, que assombravam os ecrãs curvos do passado, poderão ter sido resolvidos, permitindo agora uma estética futurista sem comprometer a funcionalidade.










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