
A Samsung é mundialmente reconhecida por equipar os seus smartphones, e até os de concorrentes, com painéis de visualização de alta qualidade fabricados internamente. No entanto, a estratégia da gigante sul-coreana para a sua popular gama média poderá estar prestes a mudar com a chegada do Galaxy A57, apontando para uma parceria inesperada com a China.
De acordo com as informações avançadas pelo SamMobile, a empresa estará a planear utilizar ecrãs fabricados pela CSOT, a divisão de displays da TCL, para equipar parte das unidades do futuro Galaxy A57. Esta decisão marca um desvio da norma, onde a Samsung Display costuma ser a fornecedora exclusiva ou maioritária.
Painéis OLED rígidos para controlar custos
O relatório indica que a CSOT terá sido contratada para produzir painéis OLED rígidos. Ao contrário dos painéis OLED flexíveis, que são comuns nos topos de gama e permitem molduras (bezels) extremamente finas, a tecnologia rígida é mais económica de produzir, mas resulta, por norma, em bordas ligeiramente mais espessas e menos uniformes à volta do ecrã.
Ainda assim, a Samsung Display não ficará de fora da equação. A produção deverá ser dividida entre as duas empresas, numa tentativa da marca de equilibrar a qualidade visual com a necessidade de manter os custos de produção controlados na competitiva série Galaxy A.
Esta estratégia contrasta com a de várias marcas chinesas, que já oferecem ecrãs OLED flexíveis em equipamentos com preços a rondar os 240 euros (aprox. 250 dólares). A Samsung, por sua vez, parece reservar essa tecnologia mais premium para os seus modelos mais caros, sendo que até o atual Galaxy S25 FE utiliza um painel rígido para garantir um preço mais acessível.
Impacto no futuro Galaxy S26 FE
A escolha deste componente para o A57 poderá ter repercussões noutros modelos. As informações sugerem que o mesmo painel poderá ser utilizado no futuro Galaxy S26 FE, cujo lançamento está previsto para o final de 2026. Esta partilha de componentes reforça a intenção da marca em padronizar o hardware para reduzir custos e oferecer preços mais competitivos, sem abdicar das vantagens inerentes à tecnologia OLED.
Olhando mais para o futuro, a divisão móvel da Samsung já terá solicitado à Samsung Display o desenvolvimento de painéis flexíveis com custos de produção equivalentes aos rígidos. Se este objetivo for alcançado, poderemos ver modelos como o Galaxy A58 e o Galaxy S27 FE, previstos para 2027, a chegarem ao mercado com acabamentos mais premium e bordas reduzidas.
Especificações esperadas do Galaxy A57
Apesar das mudanças no fabrico do ecrã, as especificações técnicas previstas para o Galaxy A57 continuam a apontar para um equipamento robusto na gama média. O dispositivo deverá chegar com o sistema operativo Android 16 e a nova interface One UI 8.5.
Eis as características técnicas esperadas:
Ecrã: Super AMOLED de 6,7 polegadas, resolução FHD+ e taxa de atualização de 120 Hz.
Processador: Samsung Exynos 1680.
Memória: 12 GB de RAM.
Armazenamento: 256 GB de capacidade interna.
Câmaras Traseiras: Sensor principal de 50 MP com estabilização ótica (OIS), ultrawide de 13 MP e macro de 5 MP.
Câmara Frontal: 12 MP.
Bateria: 5.000 mAh com suporte para carregamento rápido de 45 W.
Conectividade: 5G, Wi-Fi 6E, Bluetooth 5.4 e NFC.
Resistência: Certificação IP67 contra água e poeira.










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