Pesquisadores da Universidade estadual de Ohio, nos Estados Unidos, conseguiram construir a primeira memória de computador baseada no spin eletrônico para ler e transmitir informação. O nome do material é vanádio tetracianoetileno, é o primeiro magneto à base de polímeros que funciona acima da temperatura ambiente.
Spin é um termo utilizado para expressar a capacidade que partículas subatômicas têm de apresentar movimento de rotação quando submetidas a um campo magnético. Não significa que elas girem no espaço, já que o spin não diz respeito às três dimensões espaciais conhecidas.
A nova tecnologia, uma alternativa à microeletrônica tradicional, permite explorar as propriedades magnéticas de materiais muito finos. Os resultados do trabalho coordenado por Arthur Epstein são tema da revista Nature Materials em agosto.
Spintrônica
Compostos eletrônicos comuns armazenam informação com uso do sistema binário, apenas utilizando 0 e 1, de acordo com a presença ou não do elétron em uma parte de determinado material.
Cientistas descobriram durante o século XX que elétrons podem ser polarizados em direções específicas, distintas das dimensões do cotidiano. O trabalho com essa propriedade dos elétrons, voltado para o armazenamento de informação, chama-se spintrônica.
"A spintrônica é vista, normalmente, como um caminho para obter mais informação de um elétron, mas é, na verdade, a próxima geração de eletrônicos", afirma Epstein. "Muitos dos problemas enfrentados por computadores hoje poderiam ser resolvidos por meio da spintrônica."
Alterar o spin de um elétron requer pouco energia, segundo o especialista. Com a menor geração de calor, dispositivos à base de spintrônica poderiam funcionar com bateria menores. Caso fabricados com plástico, eles também seriam leves e flexíveis.
No caso da experiência da Universidade de Ohio, o material utilizado é classificado por Epstein como um híbrido entre um semicondutor feito com material orgânico e outro à base de polímero magnético, conhecido como imã plástico.
"A nossa conquista foi usar um semicondutor à base de polímero magnético como um polarizador de spin", diz Epstein. "Isso significa que nós conseguimos salvar informação com apenas um pequeno campo magnético e um detector de spin, para que pudéssemos ler os dados."
Spin é um termo utilizado para expressar a capacidade que partículas subatômicas têm de apresentar movimento de rotação quando submetidas a um campo magnético. Não significa que elas girem no espaço, já que o spin não diz respeito às três dimensões espaciais conhecidas.
A nova tecnologia, uma alternativa à microeletrônica tradicional, permite explorar as propriedades magnéticas de materiais muito finos. Os resultados do trabalho coordenado por Arthur Epstein são tema da revista Nature Materials em agosto.
Spintrônica
Compostos eletrônicos comuns armazenam informação com uso do sistema binário, apenas utilizando 0 e 1, de acordo com a presença ou não do elétron em uma parte de determinado material.
Cientistas descobriram durante o século XX que elétrons podem ser polarizados em direções específicas, distintas das dimensões do cotidiano. O trabalho com essa propriedade dos elétrons, voltado para o armazenamento de informação, chama-se spintrônica.
"A spintrônica é vista, normalmente, como um caminho para obter mais informação de um elétron, mas é, na verdade, a próxima geração de eletrônicos", afirma Epstein. "Muitos dos problemas enfrentados por computadores hoje poderiam ser resolvidos por meio da spintrônica."
Alterar o spin de um elétron requer pouco energia, segundo o especialista. Com a menor geração de calor, dispositivos à base de spintrônica poderiam funcionar com bateria menores. Caso fabricados com plástico, eles também seriam leves e flexíveis.
No caso da experiência da Universidade de Ohio, o material utilizado é classificado por Epstein como um híbrido entre um semicondutor feito com material orgânico e outro à base de polímero magnético, conhecido como imã plástico.
"A nossa conquista foi usar um semicondutor à base de polímero magnético como um polarizador de spin", diz Epstein. "Isso significa que nós conseguimos salvar informação com apenas um pequeno campo magnético e um detector de spin, para que pudéssemos ler os dados."
fonte: g1.com.br
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