Na Net ou nas lojas tradicionais, multiplicam-se os anúncios de venda de iPads em Portugal. Com os iPhones sucede o mesmo - e com preços que chegam a ser 200 euros inferiores aos dos parceiros oficiais da Apple.
Ainda não se sabe a data de lançamento de iPads em Portugal, mas desde Maio que há lojas a vender tablets da Apple no nosso país.
A Apple prefere não se pronunciar sobre o assunto: além de não adiantar qualquer data quanto ao lançamento do iPad em Portugal (nem confirma o rumor de que pode ser lançado em Novembro), não faz qualquer comentário ao facto de várias lojas portuguesas já estarem a fazer negócio com o famoso tablet.
O caso não é propriamente novo. Francisco Cunha, gerente da loja Minfo, já se antecipou por mais de uma vez às datas de lançamento oficiais: "Começámos com os iPods. Comprámos uma grande remessa e começámos a vender as máquinas bastante mais baratas que a Apple e os parceiros oficiais. A Apple ainda nos fez ameaças. Mas foi só para assustar. Por escrito não me mandaram nada. Eles sabem que estamos na UE e não podem impor fronteiras artificiais ao comércio".
A partir de Vila Real, a Minfo começou a vender iPads há cerca de um mês.
Até à data, a loja transmontana vendeu 15 tablets da Apple. Conforme os modelos, os preços oscilam entram os 736 e os 1035 euros.
"Os preços são definidos pelas regras de mercado - não é a Apple que decide os preços que praticamos. Basta ver que no iPhone 4 já descemos o preço três vezes", acrescenta Francisco Cunha.
O responsável da Minfo não tem quaisquer pruridos em dizer a origem das máquinas: "vamos abastecer-nos a distribuidores na Inglaterra. Damos as mesmas garantias da UE. Em 48 horas, a máquina chega ao fornecedor (no caso de avaria)".
Segundo o responsável da Minfo, os carregadores das máquinas compradas no Reino Unido são devidamente adaptados para operarem nas tomadas portuguesas.
Em Coimbra, Tiago Melo e os restantes sócios da Switch também deram início à venda de iPads "sem contactar a Apple". "Como qualquer outro produto, importamos máquinas noutros países da UE e depois vendemos aqui em Portugal", acrescenta o sócio da Switch.
A Komobter aproveitou o início às operações para estrear a venda de iPads. Corria o mês de Maio - e o tablet da Apple ainda não tinha um mês de "vida".
Neste caso, a importação não é a única fonte de abastecimento de máquinas: "temos fornecedores nacionais e estrangeiros", informa Ricardo Martins, sócio da loja Komobter.
Até à data, a loja de Lisboa já vendeu cinco iPads - um número bastante longe dos mais de 30 iPhones 4 que já foram vendidos sem obrigatoriedade de fidelização a um operador de telecomunicações.
Ricardo Martins admite que o preço mais baixo é o principal atrativo deste circuito comercial alternativo. Mas recorda que a "marca da maçã" não é a única que tenta controlar a comercialização das suas máquinas através de fornecedores exclusivos.
Segundo o responsável da Komobter, há algumas marcas que tentam limitar a validade de garantias de máquinas compradas no estrangeiro.
Francisco Cunha recorda que também a Apple e os representantes da marca em Portugal se recusam a reconhecer garantias ou prestar assistência técnica aos consumidores que compram máquinas no circuito alternativo. O que não é obrigatoriamente um problema: "Em vez de irem à Apple, os consumidores passam a solicitar os serviços da Minfo. Cumprimos as garantias estipuladas para a UE".
O responsável da loja nortenha não tem dúvidas de que o preço é um fator decisivo tanto para a procura como para o aparecimento de empresas que tentam fugir ao controlo das marcas estrangeiras: "A Apple é substancialmente mais cara nos EUA que na Europa. Mas no caso dos produtos da Pantone, Autodesk ou da Texas é tudo muito mais caro em Portugal que no resto da Europa".
Ainda não se sabe a data de lançamento de iPads em Portugal, mas desde Maio que há lojas a vender tablets da Apple no nosso país.
A Apple prefere não se pronunciar sobre o assunto: além de não adiantar qualquer data quanto ao lançamento do iPad em Portugal (nem confirma o rumor de que pode ser lançado em Novembro), não faz qualquer comentário ao facto de várias lojas portuguesas já estarem a fazer negócio com o famoso tablet.
O caso não é propriamente novo. Francisco Cunha, gerente da loja Minfo, já se antecipou por mais de uma vez às datas de lançamento oficiais: "Começámos com os iPods. Comprámos uma grande remessa e começámos a vender as máquinas bastante mais baratas que a Apple e os parceiros oficiais. A Apple ainda nos fez ameaças. Mas foi só para assustar. Por escrito não me mandaram nada. Eles sabem que estamos na UE e não podem impor fronteiras artificiais ao comércio".
A partir de Vila Real, a Minfo começou a vender iPads há cerca de um mês.
Até à data, a loja transmontana vendeu 15 tablets da Apple. Conforme os modelos, os preços oscilam entram os 736 e os 1035 euros.
"Os preços são definidos pelas regras de mercado - não é a Apple que decide os preços que praticamos. Basta ver que no iPhone 4 já descemos o preço três vezes", acrescenta Francisco Cunha.
O responsável da Minfo não tem quaisquer pruridos em dizer a origem das máquinas: "vamos abastecer-nos a distribuidores na Inglaterra. Damos as mesmas garantias da UE. Em 48 horas, a máquina chega ao fornecedor (no caso de avaria)".
Segundo o responsável da Minfo, os carregadores das máquinas compradas no Reino Unido são devidamente adaptados para operarem nas tomadas portuguesas.
Em Coimbra, Tiago Melo e os restantes sócios da Switch também deram início à venda de iPads "sem contactar a Apple". "Como qualquer outro produto, importamos máquinas noutros países da UE e depois vendemos aqui em Portugal", acrescenta o sócio da Switch.
A Komobter aproveitou o início às operações para estrear a venda de iPads. Corria o mês de Maio - e o tablet da Apple ainda não tinha um mês de "vida".
Neste caso, a importação não é a única fonte de abastecimento de máquinas: "temos fornecedores nacionais e estrangeiros", informa Ricardo Martins, sócio da loja Komobter.
Até à data, a loja de Lisboa já vendeu cinco iPads - um número bastante longe dos mais de 30 iPhones 4 que já foram vendidos sem obrigatoriedade de fidelização a um operador de telecomunicações.
Ricardo Martins admite que o preço mais baixo é o principal atrativo deste circuito comercial alternativo. Mas recorda que a "marca da maçã" não é a única que tenta controlar a comercialização das suas máquinas através de fornecedores exclusivos.
Segundo o responsável da Komobter, há algumas marcas que tentam limitar a validade de garantias de máquinas compradas no estrangeiro.
Francisco Cunha recorda que também a Apple e os representantes da marca em Portugal se recusam a reconhecer garantias ou prestar assistência técnica aos consumidores que compram máquinas no circuito alternativo. O que não é obrigatoriamente um problema: "Em vez de irem à Apple, os consumidores passam a solicitar os serviços da Minfo. Cumprimos as garantias estipuladas para a UE".
O responsável da loja nortenha não tem dúvidas de que o preço é um fator decisivo tanto para a procura como para o aparecimento de empresas que tentam fugir ao controlo das marcas estrangeiras: "A Apple é substancialmente mais cara nos EUA que na Europa. Mas no caso dos produtos da Pantone, Autodesk ou da Texas é tudo muito mais caro em Portugal que no resto da Europa".
Fonte: Exame Informática
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