De acordo com a empresa de segurança Kaspersky, o phishing a partir de redes sociais continua a ser um dos principais meios utilizados pelos criminosos para obterem dados dos utilizadores. O Facebook, sendo uma das maiores redes sociais da atualidade, é o principal palco para esta atuação.
De acordo com a empresa de segurança, o Facebook é utilizado várias vezes em esquemas de phishing, onde os criminosos recriam páginas praticamente idênticas às originais com o intuito de roubarem dados bancários, de login e diversas outras informações pessoais.
Em parte, este atrativo deve-se ao facto de as páginas da rede social poderem ser facilmente replicadas por terceiros. Apenas em 2017 e sobre os ataques a nível mundial, 8% das páginas diziam respeito a logins idênticos ao do Facebook, seguindo-se a Microsoft Corporation (6%) e o PayPal (5%).
A nível interno, a rede social também lidera no número de casos onde ocorrem roubos de informações a partir de contas falsas ou de aplicações maliciosas na plataforma, seguindo-se de perto a rede social russa VK. Um dos casos onde se tem vindo a verificar um aumento considerável é com convites relacionados com o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), onde são oferecidos webinars ou outras plataformas de apoio com o único intuito de levar os utilizadores a descarregarem malware para os seus sistemas.
Como sempre, o principal meio de defesa também passa pelo utilizador. Tenha sempre atenção aos sites onde são colocados dados de login, mesmo que aparentem possuir um design “oficial”. Verifique atentamente o domínio está correto, e no caso de aplicações, verifique atentamente as permissões das mesmas - não devem ser requeridos mais dados do que aqueles estritamente necessários para que a aplicação funcione.
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