![[Tutorial] Fazer Burn-in no CPU Empty](https://2img.net/i/empty.gif)
Tutorial "Como fazer Burn-in"
Apesar de estar a ser feito um guia completo sobre overclocking, decidi fazer este tutorial onde passo a explicar como se processa o burn-in. Começo já por dizer que vou incluir duas formas diferentes de o fazer e por favor não flamem imediatamente o tutorial dizendo que não é assim que se faz. Existem várias formas de o fazer, eu vou apenas explicar as duas que considero mais eficazes e que tiveram melhores resultados comigo.
O que é o burn-in ?
Segundo a wikipédia: “São testes que mantêm o produto (Software e/ou Hardware) em actividade constante de forma a produzir todos os efeitos e defeitos possíveis.” É mais ou menos isto que nós queremos, ou seja, tirar o máximo partido do nosso processador dentro das suas capacidades.
Como começar ?
Eu começo por fazê-lo em duas fases. A primeira será esforçar o CPU a voltagens extremamente baixas, habituando de certa forma o processador a requerer menos voltagem para funcionar na mesma frequência. O que ganhamos com isto ? Melhores temperaturas, maior estabilidade e maior frequência, visto que temos maior margem de voltagem para aplicar.
Como se faz ?
Este tipo de burn-in é especialmente útil quando se compra um processador novo, mas pode ser feito em qualquer CPU, excepto num que já tenha sido submetido a burn-in, pois o mais provável que acontece é os resultados não melhorarem. Para executá-lo deve-se manter o sistema em default, ou seja nas frequências de fabrico, ir reduzindo ligeiramente o vcore e de seguida testanto a estabilidade do processador. O burn-in pode ser executado em qualquer chip que use voltagem para funcionar, como por exemplo as memórias. Vou dar um exemplo deste tipo de burn-in.
Suponham que têm um 3200+ que funciona a 2000 Mhz e usa 1.35v de vcore. O primeiro passo será descer o vcore para 1.3v ou 1.25v e em seguida submeter o CPU a elevado prime. Para isto recomendo o programa Orthos. Corram algumas horas de Orthos prioridade 10 (isto é essencial). Podem deixar o vosso CPU no prime durante a noite por exemplo.
Assim que atingirem o limite mínimo de vcore estável devem deixar o processador no prime durante mais algumas noites com esse vcore reduzido. Podem também tentar clockar o CPU ligeiramente mantendo sempre o vcore abaixo do default. Por exemplo 2200 Mhz com 1.25v. E não se esqueçam de deixar o CPU no prime para garantir que está estável.
Este é o primeiro passo do burn-in e já devem notar resultados satisfatórios. No entanto não se esquecam, que os resultados variam de CPU para CPU. Posso dizer que os Venice’s se dão muito bem com o burn-in.
Burn-in no dia-a-dia
O outro tipo de burn-in que recomendo consiste em utilizar o processador diáriamente na maior frequência possível estável com vcore default. Isto irá ter resultados a longo-prazo permitindo ganhar estabilidade em frequências ligeiramente maiores. Recorrendo ao exemplo do 3200+, após alguns testes reparam que o vosso CPU está estável com vcore default nos 2500 MHz. Devem então utilizar este valor para o dia-a-dia durante algum tempo. Em seguida aumentem o FSB 1 MHz de cada tentativa e continuem a usar esta frequencia para o dia-a-dia. Corram de vez em quando SPI 32 Mb e se notarem algum erro, mantenham essa frequencia durante mais algum tempo. Vão notar que em breve o processador já consegue correr SPI 32 Mb sem erros. Deste modo conseguem ganhar mais alguns mhz estáveis com vcore default para utilizarem no dia-a-dia. É o que chamo de “utilizar o CPU sempre no limite”, mas mantendo o vcore default. É óbvio que estes resultados também se irão notar em overclock mais extremo, quando se deseja “benchar” ou realizar um “suicide shot”. Não se esqueçam que o CPU irá atingir um limite em que não irá ficar estável de nenhuma forma. Não esperem ganhar uma fartura de Mhz, o burn-in não faz milagres.
Para já é tudo.. Podem acrescentar sugestões das vossas próprias experiências com o burn-in.
Feito por: Johnny aka X3non
Apesar de estar a ser feito um guia completo sobre overclocking, decidi fazer este tutorial onde passo a explicar como se processa o burn-in. Começo já por dizer que vou incluir duas formas diferentes de o fazer e por favor não flamem imediatamente o tutorial dizendo que não é assim que se faz. Existem várias formas de o fazer, eu vou apenas explicar as duas que considero mais eficazes e que tiveram melhores resultados comigo.
O que é o burn-in ?
Segundo a wikipédia: “São testes que mantêm o produto (Software e/ou Hardware) em actividade constante de forma a produzir todos os efeitos e defeitos possíveis.” É mais ou menos isto que nós queremos, ou seja, tirar o máximo partido do nosso processador dentro das suas capacidades.
Como começar ?
Eu começo por fazê-lo em duas fases. A primeira será esforçar o CPU a voltagens extremamente baixas, habituando de certa forma o processador a requerer menos voltagem para funcionar na mesma frequência. O que ganhamos com isto ? Melhores temperaturas, maior estabilidade e maior frequência, visto que temos maior margem de voltagem para aplicar.
Como se faz ?
Este tipo de burn-in é especialmente útil quando se compra um processador novo, mas pode ser feito em qualquer CPU, excepto num que já tenha sido submetido a burn-in, pois o mais provável que acontece é os resultados não melhorarem. Para executá-lo deve-se manter o sistema em default, ou seja nas frequências de fabrico, ir reduzindo ligeiramente o vcore e de seguida testanto a estabilidade do processador. O burn-in pode ser executado em qualquer chip que use voltagem para funcionar, como por exemplo as memórias. Vou dar um exemplo deste tipo de burn-in.
Suponham que têm um 3200+ que funciona a 2000 Mhz e usa 1.35v de vcore. O primeiro passo será descer o vcore para 1.3v ou 1.25v e em seguida submeter o CPU a elevado prime. Para isto recomendo o programa Orthos. Corram algumas horas de Orthos prioridade 10 (isto é essencial). Podem deixar o vosso CPU no prime durante a noite por exemplo.
Assim que atingirem o limite mínimo de vcore estável devem deixar o processador no prime durante mais algumas noites com esse vcore reduzido. Podem também tentar clockar o CPU ligeiramente mantendo sempre o vcore abaixo do default. Por exemplo 2200 Mhz com 1.25v. E não se esqueçam de deixar o CPU no prime para garantir que está estável.
Este é o primeiro passo do burn-in e já devem notar resultados satisfatórios. No entanto não se esquecam, que os resultados variam de CPU para CPU. Posso dizer que os Venice’s se dão muito bem com o burn-in.
Burn-in no dia-a-dia
O outro tipo de burn-in que recomendo consiste em utilizar o processador diáriamente na maior frequência possível estável com vcore default. Isto irá ter resultados a longo-prazo permitindo ganhar estabilidade em frequências ligeiramente maiores. Recorrendo ao exemplo do 3200+, após alguns testes reparam que o vosso CPU está estável com vcore default nos 2500 MHz. Devem então utilizar este valor para o dia-a-dia durante algum tempo. Em seguida aumentem o FSB 1 MHz de cada tentativa e continuem a usar esta frequencia para o dia-a-dia. Corram de vez em quando SPI 32 Mb e se notarem algum erro, mantenham essa frequencia durante mais algum tempo. Vão notar que em breve o processador já consegue correr SPI 32 Mb sem erros. Deste modo conseguem ganhar mais alguns mhz estáveis com vcore default para utilizarem no dia-a-dia. É o que chamo de “utilizar o CPU sempre no limite”, mas mantendo o vcore default. É óbvio que estes resultados também se irão notar em overclock mais extremo, quando se deseja “benchar” ou realizar um “suicide shot”. Não se esqueçam que o CPU irá atingir um limite em que não irá ficar estável de nenhuma forma. Não esperem ganhar uma fartura de Mhz, o burn-in não faz milagres.
Para já é tudo.. Podem acrescentar sugestões das vossas próprias experiências com o burn-in.
Feito por: Johnny aka X3non
