Em meados de 1996, a Intel revelou oficialmente o USB (Universal Serial Bus) 1.0, a primeira versão do que viria a ser uma tecnologia revolucionária. Mas com esta também vieram os primeiros problemas, sobretudo com a entrada escolhida.
Não existem dúvidas que o USB veio melhorar consideravelmente a tecnologia para os utilizadores, mas nãos em que a entrada fosse considerada uma das piores invenções de sempre. Quem nunca colocou a entrada USB ao contrário? Parece que nunca se acerta à primeira...
Esta mesma ideia parece também ser a do próprio criador da tecnologia. Em entrevista ao portal National Public Radio, Ajay Bhatt, um dos engenheiros responsáveis pelo desenvolvimento original da tecnologia, afirma que o design da entrada USB foi mal projectado para o futuro, mas que terá sido também para um bem maior e a pensar nos consumidores finais da tecnologia.
Segundo Bhatt, o maior problema da entrada é a sua falta de reversibilidade, que impede que seja colocada no sistema de forma simples – como acontece com o USB-C por exemplo. Em todo o caso, o engenheiro mantém a sua defesa do design atual, afirmando que criar um sistema reversível iria aumentar os custos.
Tendo em conta que seria necessário duplicar os circuitos da entrada, iriam também duplicar os custos para a produção dos cabos USB, pelo que o design atual terá sido uma vantagem para os utilizadores. Além disso, alguns fabricantes possuem os seus próprios cabos que podem ser utilizados nas duas posições, apesar de serem mais caros que o normal.
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