Não existem dúvidas que muito do negocio do Facebook parte dos dados dos seus utilizadores, e a localização dos mesmos engloba-se na informação que pode ser utilizada para os mais variados fins.
Recentemente a rede social admitiu que é capaz de recolher a localização de cada um dos seus utilizadores mesmo que o sistema de localização dos dispositivos esteja desativado. Numa carta enviada aos senadores dos EUA Chris Coons e Josh Hawley, no passado dia 12 de Dezembro, a rede social admite que recolhe esta localização mesmo em dispositivos que tenham os serviços desativados, como forma de apresentar publicidade direcionada e baseada na mesma.
O Facebook aponta que praticamente toda a sua publicidade é direcionada com base na localização dos utilizadores, apesar de a empresa permitir que os anunciantes abranjam diferentes áreas de maior ou menor dimensão. Ainda assim, os conteúdos são fornecidos com base nessa localização, o que impede que certos conteúdos destinados ao publico de um pais surjam noutros.
A rede social clarifica que estes dados são fundamentais para garantir que a publicidade é apresentada de forma correta, mesmo que os dados de localização não sejam os mais precisos – basta que sejam o suficiente para colocar o utilizador num determinado pais ou cidade.
Para recolher esta informação quando a localização se encontra desativada, a rede social afirma recolher outros dados do utilizador, como o IP da ligação e a sua localização, validações de check-in ou marcações em fotos do utilizador e/ou amigos.
Portanto, em resumo, mesmo que os utilizadores desativem totalmente o serviço de localização do Android ou iOS, a rede social continua a conseguir obter dados de onde os mesmos se encontram e a apresentar publicidade com base nessa informação.
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