Após terem sido gastos quase um milhão de euros no desenvolvimento de contratos com as principais operadoras nacionais, a Proteção Civil decidiu não emitir um aviso via SMS aos residentes nas zonas afetadas pelas recentes inundações do Rio Mondego, nos arredores de Coimbra.
Em justificação para a falta de notificação dos residentes nesta zona, um porta-voz da Proteção Civil afirmou que a mensagem de SMS de alerta não foi enviada para os utilizadores por ser considerado que existiam meios mais eficazes de alertar a comunidade invés de uma SMS.
Segundo as autoridades, o método de enviar via SMS o alerta não iria chegar junto de toda a população residente nas zonas afetadas, e a utilização de meios específicos para alertar a população – como a notificação porta a porta dos residentes nas zonas que viriam a ser inundadas. Por este motivo, foi decidido não ser ativado o sistema de alerta por SMSs da Proteção Civil.
Se esta decisão foi a mais acertada no final, a opinião divide-se. Existe que considere que o investimento do governo feito sobre o sistema de alertas SMS da proteção civil deveria ser utilizado exatamente para estes casos, sendo que, no final, foram mais de um milhão de euros investidos em contratos com as principais operadoras nacionais.
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