A Microsoft continua a manter-se no topo da lista das entidades com produtos mais atacados no mercado das tecnologias. De acordo com o relatório da empresa Recorded Future, os produtos da Microsoft continuaram a ser o alvo de oito das dez vulnerabilidades mais exploradas ao longo de todo o 2019.
Os dados apontam que os programas da Microsoft continuam a ser os favoritos no que respeita à exploração de falhas, com os criminosos a aproveitarem as mesmas para realizarem as mais variadas atividades maliciosas.
O número de kits vendidos em mercados da dark web que exploram falhas nos sistemas da Microsoft também aumentou consideravelmente. Um dos kits atualmente mais perigosos em circulação será o Capesand. No entanto, o número de novos exploits criados para o sistema desceu ligeiramente ao longo do ano.
Não será de estranhar que os criminosos tenham como alvo os produtos da Microsoft, uma vez que também são os mais vulgares de serem encontrados em utilização no mercado, tanto por utilizadores individuais como empresas. Por este motivo, é consideravelmente maior os possíveis ganhos de explorar vulnerabilidades nestes sistemas do que em o de outras entidades – como a Apple ou até em Linux.
Ao longo de 2019 foram também divulgados 23 novos métodos de acesso remoto a sistemas (conhecidos como RATs), um valor inferior aos 37 registados em 2018. Apenas um destes métodos estaria associado também com uma das vulnerabilidades mais graves descobertas sobre o sistema da Microsoft – o BalkanRAT.
Fora do leque da Microsoft, o Adobe Flash Player ainda continua a ser um dos programas mais explorados também pela internet, apesar de já ter sido descontinuando e de estar prestes a ser totalmente encerrado pela Adobe – e de não se encontrar acessível na maioria dos navegadores atuais no mercado.
Nenhum comentário
Seja o primeiro!