Faz mais de um ano que o governo dos EUA aplicou um bloqueio geral à Huawei, impedindo a empresa de realizar qualquer negocio com entidades nos EUA. Este bloqueio certamente que veio causar alguns contratempos para a marca, mas isso pode vir a piorar ainda mais para o futuro da mesma.
O governo tem vindo, de forma sucessiva, a fornecer licenças temporárias de operação por 90 dias, para permitir à Huawei transitar todas as suas operações e deixar de realizar as mesmas em solo americano. No entanto, a última licença da empresa expirou no dia 13 de Agosto, e existe uma forte possibilidade que o governo dos EUA não vá renovar a mesma novamente.
Uma das maiores consequências disso será sobretudo com a Google, onde a Huawei fica impedida de usar os serviços da Google para Android, e consequentemente, implementar estas funcionalidades nos seus dispositivos Android – como a Play Store.
Além disso, irá também tornar-se mais difícil para a empresa continuar a fornecer atualizações para o Android e os patchs de segurança que a Google normalmente fornece para o sistema – e que, novamente, são distribuídos pelos Serviços da Google para Android.
Com isto em mente, caso a Huawei pretenda manter-se com o sistema Android, necessita agora de suportar a versão open-source do mesmo, e lançar os seus próprios meios para fornecer atualizações aos clientes da marca.
A juntar-se a este problema encontra-se ainda a falta de stock para certos componentes que a empresa encontra-se a verificar. De forma recente, a marca revelou que está com um stock reduzido de processadores Kirin, derivado do bloqueio da produção nos EUA, o que pode vir a afetar as vendas futuras da empresa de smartphones que sejam baseados nestes processadores.
Ou seja, caso esteja sobre um dispositivo da Huawei ou da Honor, existe uma forte possibilidade que as atualizações do Android venham a ser consideravelmente mais limitadas a partir de agora, ou inexistente de todo, derivado do bloqueio.
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