O Android é um dos sistemas para smartphones mais usados a nível global, mas ainda carece de um problema: as suas atualizações são lentas. Apesar de a Google fornecer rapidamente as atualizações para falhas descobertas no sistema, o tempo que demora as fabricantes a integrarem as mesmas nos seus dispositivos é demasiado longo – e parece que este problema ainda se encontra presente em praticamente todas as entidades.
De acordo com um estudo realizado pela empresa, respeitante às ameaças do ano passado, os investigadores da Google revelam que existe um ritmo baixo de novas atualizações para o Android, por parte dos fabricantes, em smartphones e tablets com o sistema.
No relatório, a Google afirma que muitos dos patches de segurança que foram disponibilizados pela empresa para o Android, demoraram bastante tempo ou nunca chegaram a ser integrados em dispositivos no mercado por causa da falta de ação das fabricantes.
Apesar de a Google referir que este problema afeta praticamente todas as plataformas e sistemas, encontra-se mais saliente sobre o Android.
Os investigadores afirmam mesmo que o prazo é igualmente elevado até para falhas zero-day, que normalmente são as mais graves, uma vez que se encontram a ser ativamente exploradas quando uma correção é eventualmente lançada.
Num dos exemplos, a Google refere o caso da falha de segurança em GPU Mali da Arm, que demoraram quase nove meses para algumas fabricantes integrarem o patch nas suas atualizações do Android – e muitas nunca o chegaram a fazer.
Para a Google, existe a necessidade de ser feito mais para se lançarem atualizações mais rapidamente. A empresa tem vindo a trabalhar nesse sentido, não apenas fornecendo formas das fabricantes lançarem essas atualizações mais rapidamente, mas também de ser a própria Google a fazer isso, quando possível.
Infelizmente, o processo ainda se encontra longe de ser perfeito, e não deverá ser tão cedo que tal se vai corrigir.
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