Para alguns, o nome RapidShare deve trazer algumas memórias. Este foi em tempos um dos maiores sites de partilha de ficheiros na Internet, que apesar de se focar em conteúdos “legais”, era maioritariamente usado para a partilha de conteúdos em violação dos direitos de autor.
O site e toda a sua infraestrutura foram encerrados em 2015, sobre forte pressão dos detentores de direitos de autor, e três anos depois os gestores da plataforma terão sido processadores por incitarem a violação de direitos de autor.
Apesar de a plataforma ter sempre alegado que o seu serviço focava-se em permitir aos utilizadores partilharem conteúdos pela Internet, e que a mesma não estava em controlo sobre o que era ou não partilhado, isto não terá sido suficiente para convencer os responsáveis pelo caso.
Com as pressões que tinham vindo a ser aplicadas, a plataforma começou a aplicar medidas mais rígidas sobre as partilhas de ficheiros, o que terá levado muitos utilizadores a deixarem de lado o site por plataformas mais “liberais”. Em 2015 a empresa revelou que iria encerrar as suas atividades, deixando também de lado dezenas de antigos funcionários.
Três anos depois do encerramento, o gestor do site, Christian Schmid, e a sua mulher Alexandra terão sido acusados de várias violações de direitos de autor na plataforma. Tendo em conta a popularidade do serviço na altura, e que levou a um elevado rendimento obtido pela dupla, os detentores dos direitos de autor consideraram que a entidade beneficiou dos conteúdos ilegais partilhados.
O caso esteve em análise pelos tribunais da Suíça desde então, mas chega agora o veredicto final do mesmo. Depois de um longo caso, Christian e Alexandra Schmid terão sido considerados como inocentes sobre a recolha de fundos da plataforma de partilha de ficheiros.
De acordo com o portal TorrentFreak, o casal demonstrou-se contente com a decisão final, no entanto o advogado do mesmo afirma que os elevados custos do processo são “preocupantes”.
No entanto, é importante referir que os detentores dos direitos de autor ainda poderão apelar da decisão do Tribunal, portanto o caso ainda se pode alargar por mais algum tempo.
Nenhum comentário
Seja o primeiro!