Durante os últimos meses várias teorias da conspiração foram surgindo pela Internet, indicando como as redes 5G podem ser prejudiciais para os utilizadores ou ser usadas para distribuir o COVID-19. Obviamente, estas teorias surgem sem qualquer fundamento concreto, e os dados da ANACOM voltam a confirmar estas indicações.
Recentemente a ANACOM realizou um conjunto de medições relacionadas com os níveis de campos eletromagnéticos (CEM) originários de fontes de redes 5G – as quais se encontram atualmente disponíveis de forma limitada em Portugal.
Segundo o comunicado da entidade, o objetivo do estudo seria analisar o impacto destas redes sobre os utilizadores em geral, e também analisar se as estações aprovadas para os testes de redes 5G estariam a funcionar dentro dos limites seguros para a saúde.
Estas medições terão sido realizadas entre junho e outubro de 2020, em estações a realizar testes-piloto 5G na faixa 3,4-3,8 GHz (3,6 GHz) em diferentes cidades em Portugal.
De acordo com o resultado do estudo, todas as estações encontravam-se a operar dentro dos parâmetros esperados, ou seja, da faixa dos 3,6 GHz. Além disso, os valores registados encontram-se cerca de 50 vezes abaixo dos valores que são considerados de referência pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como sendo perigosos para o ser humano.
A ANACOM sublinha ainda que os testes feitos demonstram que existe consideravelmente pouco impacto para a saúde da população quando se compara também outras tecnologias de redes móveis que se encontram atualmente em utilização.
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