Em meados de Janeiro, a Intel já tinha revelado algumas novidades sobre a sua próxima geração de processadores a chegar ao mercado. A 11ª geração de processadores Intel Core prometem ser até 19% mais rápidos que a geração anterior.
No entanto, agora a empresa deixa finalmente mais detalhes sobre o que poderemos esperar desta nova geração. De acordo com a Intel, a nova linha de processadores vai ser apelidada de “Rocket Lake S”, sendo que o modelo mais rápido irá ser o Core i9-11900K, com 8 cores e um clock até 5.3GHz num único core. Apesar de serem menos dois cores do que os existentes no 10900K, este deverá contar com um desempenho final consideravelmente superior face ao aumento no clock.
A redução do número de cores, no entanto, demonstra um compromisso que a Intel teve de realizar para se manter sobre a sua arquitetura de 14nm, que atualmente já se encontra algo ultrapassada, sobretudo quando a AMD já possui arquiteturas superiores faz algum tempo no mercado.
No entanto, mesmo com esta redução nos cores, a Intel acredita que os seus processadores ainda serão boas apostas para os gamers, tendo em consideração que a maioria dos jogos atuais não utiliza a total capacidade de cores que existem nos processadores mais recentes.
Segundo os testes da empresa, o 11900K consegue obter um desempenho 14% superior aos modelos de geração anterior em jogos como o Microsoft Flight Simulator. Se for feita a comparação com o rival da AMD, o Ryzen 9 5900X, a empresa refere que a diferença de desempenho será de quase 11%.
Tendo em conta os números que a Intel fornece – e deve ser tido em conta que estes números são dos testes feitos pela própria empresa – não existe muita diferença na redução dos 10 cores para apenas 8, e a maioria dos títulos existentes não devem sentir qualquer impacto. No entanto, para quem use aplicações de produtividade que realmente necessitem de mais cores, é onde se podem verificar dificuldades.
A nível da interface gráfica, os utilizadores podem esperar mais 50% de desempenho face à geração anterior, graças sobretudo à nova arquitetura da Intel UHD com o hardware da Xe GPU – mesmo que a maioria dos utilizadores que venham a usar estes processadores, provavelmente vão usar o mesmo com uma gráfica dedicada e não com a integrada no processador, mas é sempre bom ter um extra nesses detalhes.
No final, a Intel espera que estas melhorias venham a fazer frente ao desempenho que é fornecido com os processadores mais recentes da AMD, criando uma alternativa apelativa para os consumidores. Mas apenas os testes finais quando as versões dos processadores estiverem publicamente disponíveis irão demonstrar isso.
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